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terça-feira, 12 de abril de 2016

Líderes do movimento contra a a violência sofrem duros ataques: o que estaria por trás?

Profª Djane
Familiares, amigos da professora Djane, vítima de assassinato no bairro da Portelinha, fizeram amplos protestos na cidade de Portel. Mas há quem fique contra os protestos. Acompanhe.

Apesar de ser legítima a manifestação dos familiares e pessoas que já não suportam a onda de violência no município de Portel, há pessoas que operam contra, talvez por acobertarem crimes ou tentarem encobrir falta de ação dos governantes. 

É o cúmulo do egoísmo. Por estar acomodado no seio do poder público, torna-se insensível com relação as dores das pessoas vitimadas pela violência. No sentido de fragilizar o grupo de manifestantes, um indivíduo que já ocupou cargo de tesoureiro da Câmara Municipal busca desmerecer uma das principais líderes do Movimento contra Violência, Natalina Souza, dizendo que ela tem parente criminoso.

A assassina confessa

Isso é a insensibilidade operando contra um sintoma (violência) de uma doença (decadência social ) que as autoridades insistem não existir e já destacada por mim várias vezes. Eu estive na última manifestação, apesar de não ter sido evidenciado isso nas publicações feitas logo após, e já pontuava fatores sociais como o desemprego e a economia fragilizada diante da falta de plano de desenvolvimento econômico para o município. Não é a primeira vez que destaco tal anomalia, pois em eventos do SINTEPP, como as duas grandes greves e outras manifestações, porém surgem sempre alguns elementos da sociedade que são contra essas percepções. 

As famílias deveriam calar diante da dor que sofrem?
Nossa sociedade está sendo mantida por programas sociais do governo federal, sendo o principal o Bolsa Família. As melhores oportunidades eram geradas no setor extrativista, mas com o fechamento das empresas madeireiras, agora o setor público é o mais cobiçado. O grande problema é que não há vaga para todos, num universo de mais de 56 mil habitantes. Mas o incrível é que há autoridades com poder aquisitivo bem acima do padrão de vida da população, capaz de comprar prédios de mais de um milhão de reais todo mês. Aí está a explicação para que alguns da sociedade se manifestem contra qualquer tipo de protesto, mesmo contra a violência que aflige a todos sem exceção.

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