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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

SINTEPP e SINTESP realizaram protesto por falta de pagamento do décimo terceiro

Protesto de rua chama a atenção da comunidade
O SINTEPP realizou, junto com o sindicato da saúde - SINTESP, um ato de protesto pelas ruas de Portel para manifestar a insatisfação acerca do atraso no pagamento do abono natalino de servidores da educação e saúde. 

Os dois sindicatos, em reunião realizada no dia 21 decidiram que, caso os proventos não estivesse disponíveis na conta dos servidores a partir da data prometida, fariam um protesto pelas ruas da cidade. Assim, representantes dos dois sindicatos ficaram em stand by até o momento em que o gerente do Banco do Brasil dispensou centenas de professores do banco sob a alegação de que faria o pagamento porque não tinha recebido a folha de pagamento.

Professor Oclécio, do Conselho Fiscal, em frente ao BB
Durante o ato público, agendado para momentos em frente ao hotel do prefeito, Câmara Municipal, Banco do Brasil, SEMED e área portuária (local onde ficam os barqueiros e um posto de gasolina em cujo espaço em frente à prefeitura sempre foi proibido qualquer estabelecimento comercial), vários sindicalistas se revezavam para relatar as mazelas da educação, ganhando destaque a falta de combustível. Segundo os sindicalistas, milhares de estudantes do setor rural deixaram de ter aulas integrais por falta de combustível, apesar de Portel ter três outros postos legalizados, além de três clandestinos.

Quando a marcha ainda se encontrava na Floriano Peixoto, nas proximidades da igreja matriz, chegava a informação de que o bando liberou o dinheiro, porém reservando apenas aos servidores efetivos e municipalizados. A coordenação do SINTEPP, consoantemente com a do SINTESP, entendeu que a agilidade em dispor o recurso só ocorreu devido à manifestação.

Em frente à prefeitura, moradores da zona rural confirmaram a denúncia dos sindicalistas, dizendo que diretores de escolas ameaçavam professores para que estes ficassem nas escolas mesmo sem ter condições de aula por falta de aluno. Até os barqueiros eram ameaçados que, para que conduzissem os alunos, saíam pelo beiradão a emprestar combustível dos vendedores clandestinos que se espalham por todo território do município. 

Membros do SINTESP também denunciaram a falta de médicos nos postos de saúde do interior do município, que conta, geralmente, com uma técnica em enfermagem. Tal profissional faz papel de enfermeiro e até de médico. A denúncia também se estendeu à falta de medicamentos nos postos.

Embora ausentes do protesto por medo de retaliações, os servidores contratados também foram incluídos na onda de protesto, pois, segundo o SINTEPP, também são parte do processo educacional e não podem ficar sem o décimo terceiro. Junto com essa classe também ficaram sem receber o décimo os diretores de escolas, assim como os coordenadores pedagógicos. De acordo com um assessor especial do governo, o pagamento de temporários e comissionados acontecerá até o fim do ano e, assim, esses servidores poderão ter pelo menos o Ano Novo mais confortável.

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