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domingo, 27 de setembro de 2015

Rumos de Portel na próxima eleição: candidatos cheios do demônio da ganância e da corrupção


Para muitos, a eleição aos cargos de prefeito e vereadores está longe. Para os políticos, no entanto, as amarrações estão em pleno vapor. Essa distância entre esses “muitos”, que é o povo em geral, demarca a desorganização popular, que pouco ou nada influencia quem serão seus próximos mandantes.


Durante décadas, Portel foi e é submetida à vontade de homens e nenhuma mulher que escolhem prefeitos e às vezes até vereadores, some-se a isso os deputados e governadores que temos que engolir, na maioria em gabinetes estabelecidos em Belém. De lá vem um pacote de decisões sobre quem deverá ser o candidato e o povo finalmente começa a perceber que seu candidato não é exatamente aquele tão sonhado, que promova o tão merecido desenvolvimento.


Sonhar não custa e tenho sonhado em reunir os filhos de Portel num propósito único para começar uma organização de homens e mulheres que definam claramente um acordo da sociedade que apontará uma liderança cujas amarras deverão centrar nos interesses do povo portelense. Há anseios como transparência nas ações, que tem gerado muito descontentamento e desconfiança em relação aos homens que administram o pífio recurso do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e os polpudos cofres da educação e da saúde, pilares que deveriam ser intocáveis, mas que têm sido movimentados em direção contrária aos interesses do nosso povo.


É um sonho difícil de aplacado, pois a nossa gente e até a juventude acredita que essa ação não deve vir de um pé-de-chinelo chamado Ronaldo de Deus, mas de homens engravatados que ficaram ricos da noite para o dia gerindo a coisa pública. Tanto que entregam o poder a estrangeiros, como se os filhos de Portel não merecessem traçar seus próprios destinos e estes ocupam desde as igrejas até os julgamentos dos nossos cidadãos, sem esquecer o Poder Executivo e o Legislativo. E sabemos que temos um poder enorme nas mãos, que é o voto, mas estamos esperando que nos cozinhem vivos e depois de assados, comidos, para não usar um termo da escatologia.


Ontem, meus irmãos, tomei várias decisões de tentar arrebanhar, por meio deste espaço que ainda tenho, o maior número possível de cabeças pensantes que pensem num Portel grande e que assim possamos dar ordens aos engravatados de Belém que essa terrinha tem vontade de sair do cabresto para decidir rumos para que nosso povo parar de fugir em busca de outros lugares, não para escapar da morte como na Síria, mas para evitar a morte pela fome, pois o desemprego é grande, salvaguardado pela Bolsa Família. Esta ajuda já superou, até este mês de setembro, o próprio FPM, de acordo com o Portal da Transparência do Governo Federal, sendo que a Bolsa Família apresenta mais de 13 milhões e o FPM um pouco mais de 10 milhões.


Este pé-de-chinelo aqui se assemelha aos demais pés-de-chinelos que não suportam tanto enriquecimento dos governantes enquanto que os filhos de Portel às vezes vêem no tráfico de drogas uma saída para o exemplo dado pelos poderosos em aquilatar o máximo de riqueza para si e para seus parentes. Será que o povão pensa mesmo que esse é um comportamento certo? O primeiro sinal de exorbitância é um cidadão ser eleito e logo portar carro novo, ou estou mentindo? Só é eu que enxergo que fulano ou sicrano ou mesmo beltrano comprou patrimônio de 100 mil reais, construiu propriedade de 3 milhões, comprou gado, comprou navio, comprou isso e aquilo? Como é que eu vou convencer aqueles que virão ao meu ataque e são tão pés-de-chinelo quanto eu? Inevitavelmente teremos que combatê-los, porque cheios do demônio da ganância e da corrupção.




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