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terça-feira, 9 de junho de 2015

O homem que trocou a mulher por uma garrafa de cachaça

Sempre soube que os salões ou barbearias são lugares propícios para reunir informações de todo tipo e já foram usadas como fachada para investigadores camuflados ou outras situações que seriam impossíveis de enumerar neste curto espaço que é característico das postagens. Dum salão desses surge a história que passo a narrar agora.

O homem que cortava meu cabelo é tido como uma pessoa muito popular, capaz de reunir em torno de si todo tipo de pessoas e isso inclui putas, bêbados, puritanos, drogados, beldades, religiosos e todo tipo de que sempre bem vindo, ora por amizade ora por interesse dos negócios que nem sempre adota o critério da amizade para sobreviver. 

Numa dessas necessidades de corte de cabelo, ouvi uma história muito estranha (pelo menos para mim). Tratava-se do cunhado do autor da história, um cidadão à beira da falência social, desses que jogam todo dinheiro que ganha em bebida alcoólica, compremetendo inclusive a alimentação dos filhos. Foi aí que a mulher apelou da forma mais gritante, no sentido de que a coisa já estava adentrando um nível do inaceitável.

A mulher, nos seus vinte e três anos - o que é muito jovem e, segundo seu próprio irmão, muito bonita, branca e de olhos claros, chamou em particular o homem bebum. Ali no quarto, tirou a roupa, constituída de blusa, saia e, por fim, calcinha. Pelada, com direito a cavanhaque, bem caprichada no banho e no cheiro, perguntou:

- Quer isso aqui ou a garrafa de cachaça? - disse movimentando os braços e mãos como se estivesse manuseando uma escultura de barro.

O homem olhou para a mulher, olhou para a garrafinha da pitchula e pensou por cerca de uns cinco segundos. Estranhamente, não falou nada, olhou pra garrafa e saiu porta afora.

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