Nossa luta pela transparência continua. Aqui você sabe quanto foi repasado à conta do FUNDEB

DO JUIZ AO RÉU, TODO MUNDO LÊ O BLOG EDUCADORES DE PORTEL

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Beer House: churrascaria no centro de Breves

BEER HOUSE - CHURRASCARIA & CIA.

Funcionando de terça à domingo, das 19:00 às 00:00h.

Com os melhores espetos da cidade, oferece:

Espeto simples R$ 4,00 - R$ 5,00  - R$ 7,00.
Completo: (1 espeto + baião, macaxeira, farofa, saladinha crua de repolho e vinagrete) - R$ 10,00 - R$ 12,00 - R$ 15,00.

  • Carne alcatra, picanha ou cupim
  • Frango
  • Costeleta de porco
  • Toscana de frango ou suína
  • Misto 2 opção do cardápio
  • Coração bovino
  • Temos também SOPA DE CHARQUE
  • Cervejas grandes e long neck diversas e estupidamente geladas.
  • Refri lata de 600 ml e de 2 l.
  • Suco Natural
  • Água mineral
  • Açaí dose
Alameda Frei Ramon, 69 - Cento. A famosa Rua da Torre, em frente á TV Breves.
Local aconchegante pra você bater aquele papo, curtir com sua gata (o), esposa/marido, amiga (o)...
 
Sky com todos os canais pra você curtir jogos, lutas e outros.
WIFI grátis!!
   
       
Super equipe Beer House
Lugar aconchegante, música ambiente para você bater aquele papo, curtir com sua gata (o), esposa/marido, amiga (o). Ou seja, falta de opção para a família na ilustre cidade de Breves? Nunca mais! A churrascaria Beer House é a sua pedida certa na hora de sair com as pessoas que você mais gosta e quer desfrutar de momentos agradáveis.

Atendimento de primeira: satisfação garantida
Localizada à alameda Frei Ramon, nº 69 no bairro do Centro, a CHURRASCARIA BEER HOUSE  oferece os melhores e mais variados espetos: picanha, cupim, alcatra, toscana, língua bovina, coração bovino, porco regional e charque

Beer House: uma ótima pedida para as noites em Breves
Em caso de dúvida quanto à localização, basta ter como referência a escola Santo Agostinho, tradicional instituição situada na avenida Rio Branco. Para quem vem a partir da frente da cidade, fica à direita após essa conceituada escola.

Pessoal altamente treinado para o seu atendimento personalizado, além de contar com um staff especializado na produção de alimentos com acompanhamento variado, tais como baião, macaxeira no molho de margarina, salada a vinagrete e farofa com a melhor farinha do Marajó. 

Enquanto você se delicia com os sabores ofertados pela casa - tal como o espeto simples ou completo preparados na hora -, você, seus amigos e familiares podem utilizar as redes sociais gratuitamente. Isso! A BEER HOUSE oferece sinal de internet via Wi-Fi gratuitamente com um sinal de alta velocidade!


Júnior e sua filha
O proprietário, Jr. Vieira, está sempre junto aos clientes, o que lembra um atendimento de negócios estreitamente familiar, aquele contato direto que nos faz se sentir à vontade. 

O horário de atendimento é de segunda a domingo, no horário das 19:00h até as 00:00h. Bom apetite e boa diversão diversão!
Em termos de bebidas, pode-se deliciar com cerveja grande de marcas e tamanhos variados, inclusive a long neck. Água mineral, suco natural e o produto que não pode faltar na mesa do paraense: açaí!

Contamos com um telão para você curtir jogos, lutas, etc, tudo por meio da Sky em alta definição.

Uma novidade: agora contamos com o serviço de DELIVERY, proporcionando mais um conforto de receber as entregas na SUA PORTA!

O ambiente é confortável, onde os amigos podem se reunir e se divertir a valer. 
Sala VIP - Conforto e segurança aos clientes
Mas a Beer House está sempre à procura de maiores ofertas e expansão no mercado de trabalho. A partir de outubro de 2016, a Beer House passou a oferecer uma sala VIP para, uma área climatizada, sendo um local confortável e amplo para o bom apreciador das boas coisas da vida, sobretudo, da qualidade do serviço ofertado.

Na preparação dos alimentos, uma equipe de primeira. Profissionais especializados proporcionam um requinte de qualidade e eficiência, dentro dos padrões de higiene, alidados à rapidez devido a anos de dedicação à culinária marajora.

Breves: o fim dos campos de futebol



Atalaia: o fim dos anos áureos não voltaria?

Nesses dias que passo em Breves, desde o dia 27 de outubro, contato uma série de coisas que me chamam a atenção e me levam a ficar seriamente preocupado com a forma com que se esquece facilmente a própria historia e arranca-se violentamente as marcas de um passado glorioso.


Ali próximo ao prédio da prefeitura de Breves há um lindo prédio que já foi, em tempos áureos, palco de grandes realizações festivas de uma sociedade que se reunia para socializar momentos ímpares, entre elas festas de debutantes, conquistas de campeonatos, festas dançantes. Estou falando da sede do Clube Atalaia. 

Quando tentei descobrir os fundamentos do tal fracasso, houve até quem buscasse na memoria uma denúncia feita sobre o barulho gerado pelo som. Além disso, o informante também revelou que a vizinhança é composta pela elite da sociedade brevense, cujo peso foi preponderante no fechamento das portas que remetiam ao passado.


Fiquei curioso com a movimentação de jovens sarados e moças esbeltas saindo e entrando pelo portão ao lado e fui informado de que ali funciona uma academia. Do clube?, Indaguei. O homem que conversava comigo, com jeito alegre típico dos brevenses, disse que o espaço é locado para uma professora, a qual implantou um negócio crescente em Breves: as academias.


Também fiquei curioso com o destino do futebol brevense. Segundo meu interlocutor, o clube não mais possui a relevância do passado. Nem estádio possui. No lugar onde funcionava o estádio do Clube Santana foi erguido o Hospital Regional. Parece-me que os governantes, para não parecer que desprezam o futebol como prática esportiva e envolvimento social da comunidade, fazem apelos emocionais em trocar os estádios por algo que mexe com o consciente coletivo como a implantação de uma escola ou um hospital, ambos considerados prioridades, como se o social também não o fosse.


Ao percorrer as pontes que levam ao malocão do Campus de Breves da Universidade Federal do Pará, o pensamento volta-se a direcionar a questão dos espaços que se tornam cada mais comprometidos com a superpopulação. Isso propõe um desafio aos governantes atuais, pois os anteriores não propuseram um plano diretor para a cidade que é considerada a Capital do Marajó. O mesmo pensamento volta ao andar na garupa de um mototaxi. Enquanto percorremos as ruas emburacadas que recebem nomes das cidades do Marajó, como Breves, Melgaço, Curralinho, vejo casebres, casas e bangalôs á venda. Nenhum campinho à vista para a prática do futebol como anteriormente já foi comum. Pelo contrário, meninos ousam utilizar o corpo e a mente em práticas de futebol no meio da rua!

Estágio para nível médio no MPF: aberto prazo para escolas assinarem convênio

Assinatura permite participação dos alunos no processo seletivo

O Ministério Público Federal (MPF) no Pará abriu nesta sexta-feira, 31 de outubro, prazo de 15 dias para que escolas de nível médio de Altamira, Belém, Paragominas e Santarém manifestem interesse em celebrar convênio que permite a participação de alunos no processo seletivo de estagiários da instituição.
 
Para que o convênio seja realizado, é necessário que a escola esteja credenciada na Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
 
As instituições de ensino devem manifestar seu interesse na celebração do convênio pelo e-mail prpa-digep@mpf.mp.br ou pelos telefones (91) 3299-0190 ou 3299-0124.
 
O edital que convida as instituições e apresenta mais detalhes está publicado em www.prpa.mpf.mp.br/concursos.
 
 
 
Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

MPF pede revogação da prisão do cacique Elton Suruí

O Ministério Público Federal enviou à Justiça Federal de Marabá pedido de reconsideração para que seja revogada a prisão preventiva decretada contra o cacique Elton Suruí, preso ontem no sudeste do Pará e trazido hoje para Belém. Para o MPF, não estão presentes os requisitos mínimos que justifiquem a prisão preventiva. Nem o MPF, nem a Fundação Nacional do Índio (Funai) foram ouvidos pelo juiz federal Heitor Moura Gomes, que decretou a prisão.

O cacique Elton Suruí é importante liderança do povo Aikewara, também conhecidos como Suruí do Pará, e vem conduzindo, desde 2013, uma série de mobilizações reivindicando a solução de problemas no atendimento à saúde do povo indígena e a compensação pela construção da BR-153, que corta a terra indígena. Os protestos, por várias vezes, ocorreram com a presença de outras etnias, também prejudicadas pela precariedade do atendimento prestado pela Secretaria de Saúde Indígena, ligada ao Ministério da Saúde.
Por fatos supostamente ocorridos no dia 5 de agosto, a delegacia da Polícia Federal de Marabá abriu um inquérito, datado do último dia 22 de setembro. Em 2 de outubro passado, o delegado responsável pela investigação enviou pedido à Funai de Marabá para que o cacique Elton comparecesse à delegacia e agendou o depoimento para o dia 3 de fevereiro de 2015. “Duas semanas após designar para fevereiro a data da oitiva, a autoridade policial representou pela prisão preventiva, sem que qualquer fato novo se vislumbre nos autos”, relata o pedido de revogação do MPF.

De acordo com relatos da mídia local, o cacique compareceu à Funai ontem (29 de outubro) para se informar sobre o inquérito e foi abordado de surpresa por agentes da Polícia Federal, que cumpriram imediatamente o mandado de prisão preventiva. Logo em seguida, o cacique foi encaminhado para Belém, onde permanece.

“Se não há urgência em ouvir o investigado, se não há prova de comoção social, se não há indício nem mesmo relatado de coação a testemunha e se o investigado não indica intenção de ausentar-se do local dos fatos, qual o motivo determinante da necessidade de segregação cautelar?”, pergunta o MPF, que lembra a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal que só admite prisão preventiva após demonstração da gravidade concreta dos fatos e não apenas uma gravidade abstrata, suposta ou pressuposta.

Para o MPF, “não é razoável que, passados mais de sessenta dias dos fatos investigados, sem qualquer dado novo que aponte comoção social em decorrência deles, sem qualquer elemento que indique a coação a testemunhas ou a tentativa de fugir da aplicação da lei penal, se entenda presentes os requisitos para a decretação da prisão preventiva ao argumento de coibir atos futuros e incertos, cuja ocorrência se inferiu de investigações de atos passados”.

O pedido de revogação da prisão foi enviado hoje à Justiça Federal em Marabá.

Processo nº 6786-41.2014.4.01.3901
Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

Caos na Funai de Altamira leva MPF à Justiça mais uma vez contra Belo Monte

Justiça pode obrigar governo e Norte Energia a cumprir condicionantes indígenas. É a 22a ação do MPF por irregularidades no licenciamento da usina

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou em Altamira a 22a ação judicial contra a usina de Belo Monte, pelo descumprimento das condicionantes que deveriam evitar e compensar os impactos da usina às 9 etnias atingidas. A situação da Fundação Nacional do Índio em Altamira é de caos, com metade dos servidores que deveria ter para atender a sobrecarga causada pelos impactos do empreendimento e funcionando em uma sede provisória dentro da Universidade Federal do Pará (UFPA), sem banheiro, nem telefone.

Os graves problemas fizeram com que a Fundação reconhecesse, por escrito, ao MPF, que as obrigações com os povos indígenas não estão sendo cumpridas, o que deveria acarretar a suspensão da licença da usina. Mas nenhuma medida concreta foi tomada. Por isso, o MPF quer que a Justiça reconheça a situação e obrigue os réus (governo, Funai e Norte Energia) a concretizar 8 medidas fundamentais, no prazo de 60 dias, sob pena de suspensão compulsória das licenças ambientais. O MPF também pede que não seja concedida licença de operação em caso de descumprimento.

A situação das populações indígenas atingidas por Belo Monte no médio rio Xingu é considerada insustentável pelo MPF. Os compromissos e obrigações previstos desde 2010 para evitar e compensar os impactos não foram cumpridos até hoje. A ação enumera os graves prejuízos.

“Presença constante dos índios na cidade, em locais provisórios e degradantes; ruptura completa da capacidade produtiva e alimentar; conflitos sociais, divisão de aldeias e deslegitimação das lideranças; vulnerabilidade extrema, com aumento do alcoolismo, consumo de drogas e violência sexual contra menores; modificação radical dos hábitos alimentares; surgimento de novas doenças, como diabetes, obesidade e hipertensão; super produção de lixo nas aldeias; vulnerabilidade das terras indígenas; diminuição da oferta de recursos naturais; conflitos interétnicos; impedimento do usufruto de seus territórios e desestímulo às atividades tradicionais. Esses são apenas alguns exemplos do que Belo Monte representa hoje aos povos indígenas do médio Xingu.”

Uma perícia do MPF no prédio da Funai em Altamira comprovou a situação calamitosa: são apenas 24 funcionários efetivos para atender uma área de quase 6 milhões de hectares, 37 aldeias, 9 etnias e 8 municípios. Como o atendimento de saúde continua precário nas aldeias, dezenas de índios permanecem em Altamira, vivendo nas varandas do prédio provisório. “O espaço físico é exíguo, inadequado e sem manutenção, encravado no meio do campus da UFPA em Altamira, ocupado permanentemente por indígenas alojados nas varandas, por não terem onde ficar em Altamira. Não há sequer um sanitário! O telefone fixo não funciona e quando tem que se comunicar os servidores tem que usar seus telefones celulares pessoais. Equipamentos insuficientes e obsoletos. Veículos terrestres e aquáticos abandonados, sem manutenção, amontoados na área externa”, diz o laudo pericial do MPF.

Para o MPF, a incapacidade do poder público de obrigar o cumprimento das condicionantes e de, nos casos de descumprimento, aplicar as punições necessárias levou a Norte Energia a controlar totalmente o processo de licenciamento ambiental. “O empreendedor reescreve suas obrigações e implementa políticas anômalas, sem o devido controle da Funai, incapacitada que está de cumprir sua missão institucional e de fazer valer as normas deste licenciamento”, constata o MPF.

“A Norte Energia recusa-se a cumprir suas obrigações e as reescreve como se soberana fosse. O poder público faz supor que, dentre suas escolhas políticas, inclui-se a opção de desprezo às normas do devido processo de licenciamento. E a Funai se omite de seu dever de proteger os povos indígenas e de fiscalizar a implementação do componente indígena deste licenciamento”, concluem os procuradores da República Thais Santi, Cinthia Arcoverde, Higor Rezende Pessoa, Ubiratan Cazetta e Felício Pontes Jr, signatários da ação judicial.

Além do caos na sede de Altamira, a insuficiência de recursos impede a Funai de fiscalizar as ações das subcontratadas da Norte Energia para obras na aldeia. Foram enviados operários para as aldeias para construção de casas sem nenhuma supervisão e há denúncias de violência sexual contra indígenas. As casas não obedeceram nenhum cuidado antropológico para se adequar aos costumes dos povos indígenas e muitas permanecem vazias por serem quentes demais para a região. O MPF teme que, nos próximos meses, novos problemas surjam nas aldeias com o início das obras nas estruturas de saúde e educação, novamente sem supervisão.

“É inegável que, sem as ações indispensáveis para que a região suportasse os impactos de sua instalação, o custo socioambiental de Belo Monte está sendo transferido, de maneira ilegal, aos atingidos. E, considerando que a implementação do componente indígena sempre foi o ponto mais sensível das discussões que se travaram, desde a década de 80, em torno deste projeto, eventual alegação de reserva do possível por parte do governo federal implica no reconhecimento de sua incapacidade para a realização de uma obra com um grau de impacto dessa magnitude. O que imporia o reconhecimento da inviabilidade da usina”, dizem os procuradores da República.

A ação tramita na Vara Federal de Altamira e pede que o governo, a Funai e a Norte Energia sejam obrigados a apresentar, em 30 dias um plano para implementar, em outros 60 dias, as seguintes ações de compensação aos índios pelos impactos de Belo Monte:

1. Definição sobre a locação de sede provisória para a Funai em Altamira;
2. Definição do imóvel para abrigar a sede definitiva da Funai em Altamira, que deverá considerar o vínculo histórico que os indígenas guardam com o imóvel atual, e com a proximidade do rio Xingu;
3. Cronograma para as obras de construção da sede definitiva da Funai em Altamira pelo empreendedor;
4. Relatório detalhado, apresentado pela Funai, sobre a demanda de servidores a serem lotados na Funai em Altamira e em Brasília, para que o órgão indigenista esteja capacitado para atuar na região da UHE Belo Monte, que deverá levar em consideração a análise já realizada pela Coordenação Regional;
5. Relatório e cronograma para adequação da dotação orçamentária da Funai em Altamira, de modo a garantir a sua capacidade de ação;
6. Termo de Compromisso, a ser celebrado entre Funai e Norte Energia, ou outro instrumento apto a fazer cumprir o disposto no Parecer Técnico n. 21/ Funai/BeloMonte/2009, consistente em “contribuir para a melhoria da estrutura (com apoio financeiro e de equipe técnica adequada), da Funai, para que possa efetuar, em conjunto com os outros órgãos federais (Ibama, ICMbio, Incra entre outros) a gestão e controle ambiental e territorial da região, bem como acompanhamento das ações referentes ao Processo”;
7. Cronograma, apresentado pela União, prevendo a realização de concurso público para contratação de servidores pelo Poder Público para atuar na Funai em Altamira e Brasilia, diretamente vinculados ao processo de Belo Monte;
8. Edital de convocação de processo seletivo simplificado, para contratação pela Funai de no mínimo 34 servidores para atuar em Altamira, com recursos repassados pelo empreendedor, o qual deverá contemplar a contratação imediata de funcionários para atuar face à demanda excepcional que o empreendimento de Belo Monte impôs à região, até que sejam contratados servidores públicos efetivos, segundo Plano de Ação e cronograma apresentado pelo Poder Público;

Processo no. 0002694-14.2014.4.01.3903


Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Jatene vence eleição no Pará

Depois da campanha mais enfadonha dos últimos tempos, eis que Jatene é eleito diante de um Helder que se superou ante aos ataques nada elegantes dos que pensam que na política vale tudo para vencer, nem que para isso se desafie a opinião pública.

Não ousei fazer campanha no segundo turno por entender que campanha em terras como Portel é muito dipendiosa e nenhum grupo ou partido político me deu condições para tal. Desta forma, fiquei muito em cima do muro como não gosto de fazer. Mas também vi muitas pessoas sem condições de fazer uma viagem ao interior para votar. Entre dificuldades como estas estão os motivos de tamanha taxa de abstenção.

Logo pela manhã, como de costume, saí para cumprir meu papel de cidadão, municiado com título de eleitor, documento com foto no bolso e um bocado de coisas escrotas na cabeça a respeito da forma como a política é feita nesse país e o papel do cidadão em desmistificar o lado bom dos candidatos sob a ótica dos marketeiros, que cá pra nós não é nada do que visualisamos na TV ou rádio com aquelas tortuosas propagandas eleitorais.

Sei que o combustível é uma moeda de troca fortíssima na nossa terra e, diga você aí, deve ser igualzinho em sua região. Ou não? Latas de conserva. Não me incomodei nem um pouco, fiquei sabendo onde estava a mina ou até quem praticava a coisa ilícita. Mas nem chegou perto do que aconteceu no primeiro turno. Aliás, o primeiro turno, diga-se de passagem, foi e sempre é conduzido pelos candidatos a deputado estadual e federal. Depois que uns são derrotados e outros vitoriosos, somem e não é da conta deles mais carregar o nome dos candidatos a governador.

Na terrinha, o prefeito Paulo Ferreira apoiou Jatene no primeiro turno e, no segundo, sabe lá por que razão, abandonou o tucano e deu no que deu. Helder perdeu e o prefeito de Portel ficou a ver navios. Foi mesmo uma cena muito engraçada ver alguns cupinchos do prefeito carregarem enormes bandeiras nas suas motos num dia e, noutro, a bandeira do Helder. Houve até quem professasse diretrizes maiores, dizendo-se não lutar por interesses próprios e que Helder é filho de um ladrão, etc e tal. Olhe que, de repente, o Helder era o cara perfeito, que seu pai foi o governador que mais trabalhou por Portel. Realmente muito engraçado!

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Lei de eleição para diretores de escolas é sancionada

Parece que as mudanças no setor de educação começarão a mudar um pouco. Isso com base nas informações de a publicação da lei de eleição para o cargo de diretor escolar dá novos rumos à velha prática de tornar gestores em cabos eleitorais ou capachos irreconhecíveis profissionalmente. Mas... eis que surgem tantos pais da criança.

Ninguém menciona, mas a luta por essa conquista é uma das prerrogativas do SINTEPP, que há anos insiste na democratização nos espaços escolares. E olha que Portel esteve sempre andando na contra mão. A garantia é estabelecida pela Constituição Federa, reiterada pela LDB, Resoluções do Conselho Nacional da Educação, PCCR caduco, Conselho Municipal, entre tantos outros, porém desrespeitados por tantos administradores que deixaram sua marca de desprezo para com a educação.

Embora é crível que todas as forças são necessárias, visto que a ignorância sobre a importância da lei é grande. No entanto, cabe ressaltar que, estando já no Plano de Governo do atual prefeito Paulo Ferreira, a missão de vigília sobre essa abertura democrática deve ser severa, pois já temos experiência suficiente para entender que, a exemplo dos conselhos existentes no nosso município, tudo é passível de manipulação e esquemas para que sejam eleitos aquelas personagens corruptíveis que já conhecemos.

Dito isto, sabemos que os tais novos rumos citados no início desta postagem não devem ser encarados com um olhar ingênuo.Doutro modo, também é de suma importância que a sociedade se posicione quanto ao não cumprimento das letras da Lei, caso contrário acontecerá o que aconteceu com o caduco PCCR, no qual manda que seja feita eleição e os gestores nunca cumpriram. 

O não cumprimento de leis deve ser levada ao conhecimento do Ministério Público para que tome as medidas necessárias, uma vez que este órgão é o legítimo guardião dos interesses do povo.

Como anda a política no segundo turno em Portel?



De volta após um longo período sem escrever. E pensa sobre o que vou escrever agora? Bem, política não é um bicho de se cabeças para se discutir, embora as consequências para quem não goste seja severa, do tipo que ouvia na antiga e saudosa AMACOL: “Nós somos os últimos a saber e os primeiros a pegar porrada”, como dito muitas vezes pelo meu amigo Fabiano.

Assim, chegou ao meu ouvido que o prefeito de Portel, Paulo Ferreira, está com a bala na agulha depois de provar que ainda detém a mesma quantidade de votos da eleição que o pôs na cadeira mais cobiçada do município de Portel. Dizem que Paulo foi, com todo esta moral, barganhar condições de sobrevivência junto a Helder Barbalho e Jatene. As más línguas (entre elas as mais ferinas de Portel) acresceram que Jatene “pisou na bola”, abandonando Paulo Ferreira ao não cumprir com o acordado que o levou a enorme votação ao tucano no último dia 3. Alguém duvida? Então dispa-se de seu orgulho, pois Paulo Ferreira, com seu exército de diretores e coordenadores escolares, elegeu o filho do Zeca Araújo com expressiva votação, deixando na poeira o filho de Luis Ribeiro.

Se houve repasse pela metade ou não, o fato é que algumas ruas de Portel já começavam a ganhar uma aparência boa como a Severiano de Moura ou Rua do Paulino de Brito que recebeu uma camada de cimento, bem diferente daquela borra de açaí que os outros prefeitos ali despejaram e não durou nem seis meses. Seria ingênuo acreditar que o acordo seria meros repasses, que agora com certeza serão mesmo cortados, haja vista que Paulo do (Im)posto é Helder desde piquixito, como dizem os portelenses que têm aquilo roxo. Ocorre que Paulo ainda está sob a sombra que o ameaça de uma inevitável cassação, atualmente inevitável pelos meios da venda de liminares, mas possível que seja retardado ao limite máximo do fim de seu governo e, justamente nesse ponto, um grupo do PSDB quer mesmo que essa cassação se realize.

Entre os principais motivos da querela entre Paulo do Posto ou Im estaria a forma como o Nicias Ribeiro foi tratado ao visitar Portel no ano passado, ao que o velho cacique do PSDB teria dito: “aquele moleque não me recebeu”. O governador também foi recebido de forma muito rude, cuja permissão de protestos se deu de forma clara e aventada a Simão Jatene com faixas nos espaços públicos enquanto os secretários encarregados de manter a ordem ficaram de braços cruzados. Mesmo diante desses deslizes, a campanha correu frouxa, tanto que os diretores e coordenadores foram recomendados a não voltarem a Portel até o dia da eleição, cuja missão destes é executar a fiscalização, cujo custo está em torno de cinco mil reais. Agora, com a adesão ao filho de Jader Barbalho, o prefeito está usando voadeiras para desfazer a ordem de campanha ao tucanaço. A despesa que era pra sair barato agora se tornou caro.

A campanha de Helder em Portel ganha visibilidade nesta semana após o prefeito convocar Jorge Barbosa para uma expressa reunião, que redundou em fornecimento de combustível para turbinar a campanha e os sinais já foram vistos hoje com vários carros circulando pela cidade, com direito a adesivos e som controlado pela secretaria de meio ambiente. Ontem, uma caminhada foi observada pela população em que Jorge Barbosa esteve ladeado por Carlos Moura, de microfone em mãos a promover o nome de Helder Barbalho como o melhor para Portel e para o Pará. Ele que o faça bem, já que é um dos coordenadores de campanha do Helder em Portel, juntamente com Jorge Barbosa, ambos indicados por Miro Pereira.

Jorge saiu-se bem com seus dois candidatos eleitos, Elcione Barbalho e Salomão de Afuá respectivamente. Moura, por sua vez, está todo feliz por ter Paulo Rocha de volta ao Senado e seu emprego federal está garantido. Aliás, só está nas ruas de Portel fazendo a campanha quem recebeu algum din-din. O ferrado, o pé rapado e o Zé Ningúem não tá na jogada por causa da ausência dos deputados estaduais e federais que ou se esconderam ou estão curtindo, aquela carapuça para os derrotados e esta última carapuça para os que ganharam e não mais aparecem por aqui para ajudar o futuro governador a amealhar alguns votinhos. Penso que até houve candidatos que nunca puseram os pés por essas bandas e conseguiram elevada votação. E olha que muitos nem mais voltarão aqui pelos próximos três anos.

Na verdade, sob um olhar desapaixonado e isento de interesses pessoais que tanto interferem no destino de nossa empobrecida cidade, Helder Barbalho perdeu por nada mais do que cerca de 4 mil votos. E, sem querer provocar ânimos nas proximidades do Dia da Iluminação, essa perda se deu com toda aquela briga encenada na Associação dos Servidores Públicos e na ASSPORT. Como o prefeito era outro no primeiro turno, fez uma falta enorme essa participação do advogado no poder. Mas agora há novos desafios e outras acotoveladas acontecendo nos bastidores da política, no entanto, vou deixar esses assuntos para outra postagem.