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terça-feira, 2 de setembro de 2014

PDT reúne com Paulo Ferreira e fecha acordo



Eram por volta da 15 horas e um fato já percorria lugares distantes como a capital Belém: Paulo Ferreira iria se reunir com a cúpula do PDT em Portel às 15:30h desta segunda-feira, 1º de setembro. Assunto: adesão do PDT ao governo municipal.


A reunião teve repercussão na cidade, com olheiros a bater fotos das pessoas que entravam na casa do ex-vereador Paixão, assim como dos veículos ali estacionados, que eram enviadas aos interessados que não são poucos, haja vista que o governo de Paulo Ferreira deverá exercer a degola de alguns secretários, assessores, diretores escolares e outros comissionados. E olha que a degola procura homem entre os comissionados que entregou Paulo Ferreira a imponente figura da esfera estadual após uma reunião que supunha ser secreta e sigilosa, ocorrida na Ilha Grande. A caguetagem foi feita por celular.


A TIM não presta pra nada, mas pra delatar (caguetar), isso presta! Não se sabe se intencional ou não, mas um celular foi acionado e enviou por meio de mensagem de voz e chegou até o meu celular, onde ouvi parte do que o grupo conversava. Na reunião estavam: Paixão, Amarildo, Dinhão, Flavinho, Ernanes Pinheiro e José Mendes.


Logo que a reunião iniciou, uma pessoa esteve em minha casa a relatar um acordo entre o prefeito e cúpula do PDT que viria beneficiar um candidato a deputado estadual que defenda os interesses do município, diferente de Luiz Rebelo que não destinou um alfinete para a prefeitura alfinetar os invasores de terra nas longínquas fronteiras do município de Portel e os cobradores de propina da secretaria de meio ambiente, estes com a cabeça na forquilha também. Bom lembrar que há candidato (a) reeleição que não moveu uma palha em favor dessa tão desamparada e combalida cidade de Portel. Alguém ainda tem coragem de votar numa peste dessa?


Um interlocutor, por meio de celular, falou-me algumas coisas interessantes. Disse-me que, sem acordo que proponham cargos, o desgaste da imagem dos envolvidos será grande demais. Prosseguiu a argumentar que pelo menos dois desses partidários vão lograr vantagens, abordando questões como alongamento desse casamento além da eleição até a reeleição de Paulo Ferreira. Indagou, ao final, desta forma:


- Você acha que não houve um articulador? – mas prosseguiu sem que eu pudesse responder, a questionar se cada um será coagido a fazer campanha de rua e mostrar se é ou não bom de voto.


É certo que, com um possível rompimento com Pedro Barbosa, os seus protegidos opinem pela mesma tática usada pelo pessoal do PT após Semone Moura votar conjuntamente com sete vereadores pelo afastamento do presidente da Câmara de Vereadores, Angelo Júnior. A tese bem sucedida foi de que Carlos Moura e Semone fossem descartados do governo, mas mantendo as pessoas PT no governo das secretarias da Pesca e da de Planejamento. Como Pedro detém cinco secretarias, Paulo optaria pela permanência daqueles que possuem maior desempenho, exonerando os que não deram certo, assunto a ser tratado após a eleição.


Pelo que se percebe com essa atitude, Paulo Ferreira está disposto a dialogar com os perdedores e adversários políticos da última eleição.


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