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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Professores de vários municípios são humilhados em Breves

Como conseguir uma formação assim?
Já não bastasse a falta de cumprimento referente às cláusulas do convênio firmado entre prefeitura e universidades que atendem ao PARFOR, o dilema relatado por professores de vários municípios com formação continuada em Breves, agora não podem circular em suas motos para ir a universidade.

O distrato de mais de mil servidores da prefeitura de Portel causou estranheza no meio acadêmico, forçando a coordenação do PARFOR a ir até aquele município tentar um acordo com o prefeito Paulo Ferreira, que se mostrou incapaz de solucionar o problema. Desempregados, muitos temem aumentar as estatísticas de abandono dos diversos cursos mantidos em Breves.

O deslocamento até uma das unidades escolares que recebem esses acadêmicos necessitados de formação continuada é oneroso demais, com cada corrida de moto por três reais, sendo que cada professor despreende 12 reais por dia se quiser usar este tipo de transporte. Caso tenha uma moto, pode fazer uma semana com apenas 10 reais no tanque de uma moto popular.

Um professor chegou hoje às dependências da escola Elizete Nunes totalmente suado. Perguntei se havia deixado a moto em Portel, ele disse que tomou essa atitude por temer a perda do veículo que possui uma multa no valor de 600 reais, uma infração por excesso de velocidade cometida em Belém pelo antigo proprietário do veículo. O professor Naldo, também de Portel, perdeu uma moto que ele utilizava para fazer seu deslocamento até a escola Miguel Bitar.

Uma equipe de professores pretende reunir com o coordenador Sócrates para que os professores de Portel e outras localidades deixem de ser tratados como bandidos nas ruas de Breves e, junto ao prefeito Xarão Leão, achem uma medida que favoreça àqueles que querem melhores dias no setor educacional, mas enfrentam dificuldades como estas. Principalmente aqueles que tiveram seus contratos rescindidos no meio do ano "por contenção de despesas".

Eu particularmente possuo uma moto antiga, mas não posso utilizá-la em Breves, uma vez que a placa quebrou e há outros casos obrigacionais. A ausência desse veículo na Capital das Ilhas só faz crescer as despesas na busca por uma melhor qualificação profissional.

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