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domingo, 27 de julho de 2014

Como desafogar uma prefeitura


Não seria mais viável comprar do que alugar?

Sobreveio uma avalanche, um verdadeiro solavanco na opinião pública a respeito do distrato de 1200 servidores públicos da prefeitura de Portel com sérias consequências em múltiplas esferas da sociedade e política. Tanto que o prefeito Paulo Ferreira foi vaiado ao discursar no ginásio de esportes municipal, como vi numa gravação feita por câmera de celular.

E as medidas não tão amistosas continuarão, no sentido de desafogar a prefeitura, um enxugamento da máquina que carrega nas costas o peso de uma sociedade sem emprego, sem indústrias e projeto econômico de desenvolvimento. As vaias continuaram em outros logradouros públicos, a ponto de assessores pensarem na possibilidade de não expor o gestor público a outros constrangimentos.

Desta vez, a informação é de que o excessivo número de diretores e vice-diretores escolares deverá diminuir no próximo semestre. Em tom de piada, dizem os ribeirinhos dos quatro rios de Portel que há tantos diretores que estes vão para a cidade por falta do que fazer quando a merenda acaba, ou seja, são apenas entregadores de merenda. E como merenda não tem todo dia, há mão de obra desocupada demais e dinheiro de menos. 

Quem são os donos dessas máquinas?
No entanto, há quem pense que os cortes estão no patamar raso e que os caminhões e tratores alugados é que deveriam ceder à compra de veículos para que a prefeitura disponha de uma frota própria. Ouvi uma doméstica dizer algo a esse respeito que tem minha aprovação. D. Maria, assim a nomeio ficticiamente, alugou três propriedades após o seu “ajuntamento” com Seu João (novamente um nome fictício, para evitar a volta dos coronéis e tamanha ditadura contra a liberdade de expressão) até a aquisição de um terreno por meio de invasão. “É um dinheiro que a gente não vê mais voltar”. E complementa: “O gasto na construção da nossa casa valeu a pena porque essa podemos dizer que é nossa”.

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