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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Saiba sobre os processos que o prefeito de Portel Paulo Ferreira responde

A publicação sobre as ações ficou mesmo restrita ao blog Educadores de Portel, pois a imprensa local se calou. Até o site do TRE-PA (Tribunal Regional Eleitoral do Pará) ficou indisponível para consultas. Não esquenta que vamos publicar tudo aquilo que for do interesse popular: Paulo Ferreira responde a quatro ações eleitorais impetradas pelo Pr. Eri e, após ter o acordo não cumprido, o candidato derrotado rompeu as relações por conta de promessas não cumpridas.

Pastor Eri renunciou à procuração, chegando ao ponto de chamar Paulo do Posto de moleque, que não cumpre promessas. Paulo estava certo de que não ia dar em nada. Estava errado. O Ministério Público, ao ver a robustez das provas, resolveu acatar a denúncia contra três réus automáticos, que são o Pedro Barbosa, Luciano Fonseca e Paulo do Imposto. Pedro Barbosa entra na ação porque era o prefeito que beneficiou a campanha de Paulo Ferreira. Este por sua vez, é processado como beneficiário da máquina pública. Acompanhe os processos abaixo:

PROCESSO DO DIA 7 DE SETEMBRO - No dia  7 de setembro de 2012 houve um desfile oficial chamado de Caminhada da Paz, com hasteamento de bandeira na frente da prefeitura e, após isso, percorreram a Floriano Peixoto até o ginásio de esportes no sentido de fazer a abertura da semana da pátria. Puxando o cordão humano ia a então secretária de educação Rosângela Fialho ao lado de Pedro Barbosa. Nesse momento, havia dois carros que puxavam o povo, todos altamente enfeitados com cartazes e adesivos do candidato. Em época de eleição, isso configura crime! Entram como réus o próprio Pedro Barbosa, Luciano Fonseca e o atual prefeito Paulo Ferreira, acusados pelo pr. Eri, cujas peças foram produzidas pelo competente Robério. Este processo tem o número 324-39.

PROCESSO DA MADONNA - A ação que envolve a embarcação Madonna ocorreu porque uma testemunha fez 8 fotos da lancha em que o prefeito fazia campanha e acompanhava uma missão. Essas fotos chegaram à redação do blog e foram publicadas um dia após o recebimento das mesmas. Havia uma filmagem  também. Creio que faça parte do processo. A gravidade é por conta do barco funcionar como um posto de saúde ambulante registrado no Ministério da Saúde. O processo é de nº 321-84.

PROCESSO DA ESCOLA E DA BOLA - A terceira ação se refere ao uso de um prédio escolar, onde acontecia uma reunião em que se pedia voto para o candidato Paulo Ferreira, aparecendo no vídeo um vereador e uma diretora escolar. No momento, a diretora da escola recebe uma bola e entrega aos comunitários, filmagem que chegou ao meu poder. Caso o prefeito e vice sejam cassados, o vereador roda a baiana também. Processo nº 322-69.

PROCESSO DAS LAQUEADURAS - O último é conhecido como o processo das laqueaduras, onde 19 mulheres foram beneficiadas com cirurgias em troca de votos. Duas dessas mulheres resolveram denunciar as cirurgias que foram realizadas em período eleitoral, para o que existem jurisprudências no TRE envolvendo casos de laqueaduras. Além das duas testemunhas femininas, há o próprio médico que cumpriu as determinações das autoridades do período. É o processo nº 323-54.

E como fica o prefeito? Nesse caso, alertam especialistas consultados pelo blog que o próprio TRE está sob investigação federal após a denúncia feita pelo João Salame, na qual afirma que os desembargadores vendem liminares. Mas uma liminar, mesmo comprada, só tem o poder de segurar o prefeito no poder até o momento do julgamento. Baseado na denúncia do João Salame, seriam necessários 500 mil reais para cada desembargador e, pressupondo que há necessidade de 4 votos dos 7 que compõem o colegiado, somariam 2 milhões de reais que, com aquele valor da liminar, teriam valores de 2 milhões e meio. Tal conjecturação se baseia na acusação feita por João Salame.


A situação de Paulo e seu grupo político não é nada boa. Uma testemunha, que exercia o cargo de vigia, foi demitida logo após resolver depor contra os réus do atual governo. O vigilante afirmou que nunca teve falta ou cometeu alguma infração trabalhista a ponto de ser exonerado. Isso agrava mais ainda a situação, ainda mais que recebeu o documento de sua exoneração e anexou ao processo, tendo prestado seu depoimento nesta terça, 14.

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