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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Sintepp encaminha relatório a 13ª URE sobre escolas de Nível Médio em Portel


O SINTEPP encaminhou à 13ª URE relatórios obre as escolas estaduais e SOME do município de Portel, diretamente ao Diretor Elias Barreiro Beltrã.

PAULINO DE BRITO

O relatório sobre a Escola de Ensino Médio Paulino de Brito mostra a situação do SOME na localidade da Vila Betel (Vila Gomes), onde as aulas estão sendo ministradas num espaço cedido pelo Sr. João Gomes, em uma sede da comunidade. Esta “escola” não oferece estrutura para o funcionamento das duas turmas de 1º e 2º anos a, sendo que a mesma precisa de parceria no combustível para funcionar o motor de energia. São gastos, mencalmente, cerca de 40 litros de óleo diesel e 2 litros de óleo lubrificante. Ali trabalha uma servente para fazer a merenda e dar conta da manutenção de materiais como panelas, fogão, copos, pratos, colheres, etc.

Em relação à escola que funciona na Vila do Acangatá, a escola oferece  espaço para funcionar as três turmas de 1º, 2º e 3º anos. No entanto, há dificuldade de alojamento para os professores e, em face, disso, se hospedam na residência da Sra. Juanilda Pereira Pantoja, alugada para a SEMED para os professores do FUNDAMENTAL, o que significa estar “de favor”. O agravante é que a SEMED não possui mais parceria com o Estado em se tratando de combustível para os barqueiros transportarem os alunos e também quanto a merenda escolar.

Ao considerar a questão das disciplinas, o relatório aponta muitas dificuldades, pois ainda faltam serem ministradas disciplinas de 2011, 2012 e 2013 nos quatro circuitos onde funcionam o SOME.  Em 2012 faltaram as disciplinas de Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Artes, Educação Física. Já em 2013, faltaram as disciplinas de Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Artes, Educação Física, Matemática e Física. Na Vila do Pacajá ABC – CIKEL, no ano de 2013, não foi possível ser ministrada nenhuma disciplina. Em 2011, os alunos não puderam fazer nenhuma faculdade devido não terem concluído o Ensino Médio. Revela o documento que tais cobranças são feitas constantemente à Coordenação do SOME, Sra. Sandra Machado Gonçalves.

NICIAS RIBEIRO

De acordo com o relatório, a estrutura física do Colégio Nicias Ribeiro sempre foi um instrumento de suma importância para a comunidade portelense. No entanto, há necessidade de promover o alcance de padrões mínimos de funcionamento dessa unidade, pois não se trata apenas de garantir às crianças e aos jovens as oportunidades de escolarização. Pelo contrário, isso se estende às suas instalações físicas, equipamentos, recursos humanos, recursos pedagógicos, currículo e gerenciamento. Além disso, há carência de luminosidade e os móveis estão desgastados, com ventiladores barulhentos que dificultam a audição dos alunos. Os computadores do laboratório de informática não funcionam, tanto pelo descaso como pela ação do tempo, pois estas máquinas estão há mais de 10 anos abandonados. Para dizer a verdade, este espaço nunca funcionou desde a inauguração da escola.

O piso da sala de vídeo cedeu pela ação de saúvas. Este fato traz à baila que esta escola foi construída num local onde antes existia um igapó e, desta forma, o aterro foi mal compactado e, em consequência disso, o piso apresenta rachaduras. Já o laboratório destinado às aulas e física, química e biologia está fechado e sem condições de uso há mais de cinco após por falta de equipamentos.

A condição da caixa d’água preocupa, pois apresenta infiltrações que tem dificultado o andamento das aulas, pois quando a pressão da água aumenta, molha o forro e, em seguida, o corredor das salas de aula.
Os banheiros apresentam vazamento constante, sendo que as caixas de descarga não conseguem mais reter água pelo fato dos reparos estarem gastos. A fiação elétrica compromete o bom funcionamento dos equipamentos eletrônicos.

Fios finos e o superaquecimento são ameaças constantes, provocando o temor de ocasionar um prejuízo maior.

As calhas todas feitas em concreto não receberam material impermeabilizante, o que ocasionou infiltração e posteriormente enferrujamento da ferragem interna estourando o concreto, expondo a ferragem à ação do tempo, apresentando a possibilidade de desabamento no futuro.

Finalmente, a escola não recebe fundo rotativo há mais de dois anos. Os recursos do PDDE não podem ser movimentados, pois o conselho escolar não está habilitado junto ao Banco do Brasil e ainda apresenta problema de inadimplência em gestões anteriores, ocasionada por falta de relatório no caso do Programa Escola de Portas Abertas.

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