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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Portel: professores vítimas do MEC

Apesar de ser ofertado pelo MEC para professores que não tinham formação a nível médio (magistério), um curso destinado a professores do quadro da Prefeitura de Portel está dando dor de cabeça a professores à beira da aposentadoria.

Ao requerer a aposentadoria, alguns professores poderão se aposentar com cargos diferentes daqueles exercidos durante a vida inteira, como é o caso da professora Elza, que já alfabetizou milhares de crianças e agora poderá se contentar com a denominação de auxiliar de secretaria, função nunca exercida pela mesma.

Elza não está sozinha. Na creche Odiléia da Silva Brito também há professores nessa condição. Não era pra ser assim, pois os professores, ao ser comunicados pela secretaria de educação, cadastraram-se num curso realizado através da UFPA, para o que foram submetidos a aulas presenciais todos os bimestres na capital Belém. Inclusive, no final do curso houve um cerimonial na UFPA, onde todos os envolvidos receberam diploma e eis que a assessoria jurídica da SEMED diz que o certificado não tem validade.

Os professores que participaram do curso a nível médio e a própria tutora, Nice, afirmam que outros municípios paraense participaram da formação, entre eles Gurupá, Ponta de Pedras, Marabá, só para citar alguns. Os prefeitos despendiam recursos elevados com eventos no Hilton hotel, assim como o governo do estado do Pará, além do próprio MEC, cujos representantes se faziam presentes em várias ocasiões. “Creio que o prefeito Pedro Barbosa não estava doido pra se envolver numa falcatrua que fosse prejudicar os professores”, reclamou uma professora.

Naquele momento, os professores leigos estavam com os dias contados diante da edição da LDB e, para prover formação, foram criados programas nesse sentido.  Foi então instituído o CURSO PRÓ-INFANTIL, ofertado somente para professores que estavam em sala de aula sem a formação em nível de Magistério. Inclusive muitos professores ficaram de fora porque a convocação se deu de forma muito rápida, e muitos destes professores que já estavam fazendo curso de pedagogia, ou através da própria UFPA ou da particular UVA (Universidade Vale do Acaraú).

As professoras dispõem de relatórios, provas, portifólios, médias, histórico escolar e certificado e a tutora Nice afirmou que recebeu certificado pela participação nas oficinas realizadas. Nice lembra e mostra documentos que mostram a participação da Ana Tancredi, a qual era coordenadora geral dos cursos de CH da UFPA.
 
Joana da Semed (não fez a inscrição porque chegou tarde demais), Joana Marcolino, Ana Luzia brabo (da escola odileia), maria luiza (odileia) são alguns casos.

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