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sábado, 12 de outubro de 2013

Vereadores retaliam cobranças feitas: que vergonha!

De acordo com a Lei Orgânica do Município de Portel, um dos papéis dos vereadores é cobrar providências em favor dos municipes. Porém, além de não cobrar, legitimando seu papel, tem vereador que não gosta de ser cobrado. 


É o que aconteceu com o vereador Enos Perdigão (PP), que vem atacando seus próprios colegas professores, (VEJA AQUI O MOTIVO DE TANTO BARULHO E DESEJO DE VINGANÇA) ja que o mesmo também exerce o cargo de coordenador pedagógico no município de Portel. No primeiro ataque desta sequencia, fez acusações graves contra a sindicalista Rose Silva. E, como o editor do blog Educadores de Portel resolveu publicar os ataques à servidora pública, o vereador usou da tribuna para atacar o maior blogueiro de Portel.

Não é a primeira vez que o vereador Enos Perdigão ataca colegas que fazem parte do SINTEPP. No primeiro semestre, quando os professores reivindicavam seus direitos em receber o salário de dezembro de 2012 que não foi pago pelo ex-prefeito Pedro Barbosa e seus 40 ladrões, o vereador fez acintosos ataques contra a instituição que representa os professores, o SINTEPP (LEIA AQUI O ATAQUE DE UM VEREADOR CONTRA OS PROFESSORES QUE LUTAVAM PELO SALÁRIO DE DEZEMBRO DE 2012 QUE ESTAVA ATRASADO).

Na Câmara Municipal, o vereador Ronaldo Alves é hostilizado por este vereador, simplesmente porque também é vereador e manifesta posicionamento em favor da categoria. Inclusive há uma clara ofensa ao vereador do PSOL quando, por sucessivas vezes, a sua fala não é registrada em ata. Sob tal situação, nesta quinta 10, o único dos vereadores a se manifestar contra o ato antiético foi o vereador Valdo Paranhos, afirmando que o procedimento não está correto. Acuado, o presidente da Casa, Francisco Angelo de Oliveira Jr - que também é irmão do prefeito Paulo Ferreira -, alegou que houve urgência na confecção da ata, o que gerou erros. No entanto, já são várias vezes em que eu mesmo presencio sessões da Câmara em que ouço o vereador Ronaldo Alves manifestar descontentamento quanto ao não registro de sua fala em ata. o professor e coordenador do SINTEPP Ronaldo Alves também sofreu ameaças (VEJA AQUI A NOTÍCIA QUE ESCANDALIZOU O MARAJÓ) por defender a todo custo a categoria de professores.

COMENTÁRIOS DO BLOG

Um homem público tem que ser equilibrado emocionalmente e preparado psicologicamente para receber críticas, pois estas são pertinentes à democracia. Não pode um vereador, por ser homem público, perder a cabeça e atacar formadores de opinião como o professores. 

Um dos maiores deslizes de um homem público é brigar com a imprensa. Esta, por estar no dia a dia das pessoas, deve sempre ser encarada com cautela. Aliás, é recomendável tirar proveito das críticas.

Importante frisar que o trabalho da vereança envolve, além da fiscalização e outros, a proposição de medidas através de projetos, não se atendo ao casuístico fator do assistencialismo. E, em sua defesa de bons serviços prestados, não vi em nenhum momento a apresentação de um projeto de autoria do vereador, exceto aqueles de autoria do prefeito Paulo Ferreira.

Quando da acusação, sob a tutela regimental do Poder Legislativo, o vereador pode falar o que quiser, porém deve estar sempre municiado de suas provas, para evitar que seja tratado como leviano ou, nas palavras do povo sem muito riqueza vocabular, "doido".

Ora, o produto de uma falsificação é uma representação aparentemente legítima que, sob a luz da perícia, se mostra em desacerto quanto ao original. Por exemplo, um cidadão reproduz uma nota de 100 reais e repassa ao comércio que, inicialmente não nota a falsificação, identifica não se tratar de original. Esse é criminoso. No entanto, ao copiar uma nota de 100 reais em copiadora em preto e branco, não se engana a ninguém, dada a aparência tola da investida. Apresentar acusação sem prova, restringindo-se somente à fala, presume não agir de má fé, portanto, uma ação enlouquecida por estar na mira da crítica, revelando um desequilíbrio mental, talvez suscitado pela raiva, rancor ou sentido de vingança, fato não perdoado pela opinião pública.

Há, em nossa sociedade, graves situações que assolam a juventude, como o tráfico de drogas, que rui o futuro de nossos jovens, antes só da cidade, mas, agora domina a própria zona rural, sem falar na onda de suicídio (clique no link e saiba que a solução para a falta de perspectiva é o suicídio). E que combates estão sendo feitos contra essa mazela, senhor vereador? Ou será preciso que este blog divulgue as gravações de áudio e vídeo em nosso poder? Com nossa ajuda já está ruim, sem ela, deverá ficar pior, haja vista que já não podemos nem exigir mais de nossos representantes. Oxalá pense assim o povo de Portel, pois representante é eleito para nos representar e isso, por si só, já impõe o dever nosso, como eleitores, de fazer cobranças. E se esse representante não gostar de ser cobrado? Deixe a vaga pra outro que possua discernimento quanto a sua função e, acima de tudo, equilíbrio emocional para agir de forma sensata diante de tantas mazelas vividas por nossa comuna.



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