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sábado, 3 de agosto de 2013

Eleição SINTEPP 2013: Carapuças dos outros



Assisti ao filme Os Mercenários II, com pesos pesados dos filmes de ação. Muito tiro, porrada, mortes e frases como: “a cobra ficou agonizando por cinco dias e depois... morreu”, dizendo isso após ser questionado se era verdade que uma cobra o tinha picado.

Semelhança com a reunião do SINTEPP esta noite? Sim, porém, com uma diferença bem sutil. Teve gente que quase se atracou. É que a eleição para a nova coordenação do SINTEPP em Portel sucumbiu aos egos “do tamanho de dinossauro”, como citado no filme. 

Dois fogos eram mais nítidos nas acirradas discussões. O primeiro foi provocado por uma postagem do professor Situbinha, que acusou tanto o professor Oclécio de estar usando dinheiro do SINTEPP para realizar um mestrado em São Paulo. O segundo fogo foi do mesmo tiro disparado pela atual coordenadora Lucidalva Maciel, que encucou na cabeça da associada Ruth Costa que os companheiros da chapa 1 a haviam acusado de não ter capacidade de estar à frente de uma coordenação geral. Aí, sumano, o bicho pegou fogo mesmo!

Para o azar de Situbinha, três sindicalistas o afrontaram. Primeiro foi o professor Oclécio, que disse que Situbinha é um moleque por postar acusações baseadas em boatos. Oclécio desafiou Situbinha a provar as afirmações postadas no Facebook. A segunda pessoa ofendida foi Rose Silva, da atual Coordenação de Aposentados. Oclécio e Rose são, respectivamente, os estudantes de Mestrado e Doutorado. Por último, durante a prestação de contas, o Coordenador de Finanças da entidade desmentiu que houvesse movimentação de 54 mil reais, quando na verdade se tratam de apenas 4 mil reais. Assim, chegou ao fim a onda de ataques relacionados à prestação de contas, indo por água abaixo o maior trunfo da Chapa 2, que resolveu fazer campanha em cima de boatarias, como atesta a foto abaixo.

Lucidalva Maciel protagonizou o papel de fofoqueira, incitando servidores a acreditar numa suposta acusação de falta de capacidade da servidora Ruth Costa. Após as explicações dadas e apontada a origem do triste episódio, Lucidalva ainda tentou o último tiro: propor a anulação da eleição, com a proposta de encaminhamento de denúncias de irregularidades ao conselho regional. Não foi feliz, pois o próprio presidente da Comissão, Beni, deixou claro que a aprovação da eleição foi feita em assembleia geral e que não houve impugnação no tempo hábil, ou seja, até o dia 29 de julho.

A noite não foi de felicidades para a Chapa 2 mesmo. Durante a eleição dos três membros ao conselho regional, os três nomes apontados perderam, entre eles o Dinhão, Sirhan e Paulo Junho. Saíram vencedores o Ronaldo Alves e o Otoniel Souza.

E olha que os ânimos estavam acirrados, pois sobrou até pra mim, que fui acusado de dizer, em uma postagem, que o Paulada é mercenário por se vender ao governo de Pedro Barbosa. Embora pudesse responder que o mercenário é outro integrante da chapa de Paulada, este colocou a carapuça e se alterou, perdendo a compostura de homem sereno e bom falante. Tal desequilíbrio só tinha sido manifesto nas atitudes de Situbinha, ao que Rose Silva disse ter perdido toda a admiração que tinha por ele.

Não foi descartada a tentativa de desmerecer a Comissão de Eleição, amparada na aceitação de pessoal com cargo comissionado. Foi mais uma investida de Lucidalva Maciel no sentido de anular a eleição. Mas a tentativa foi em vão, já que uma eleição é pautada em prazos e até a data do dia 29 de julho ninguém se manifestou.
O professor Socorrinho, apelidado de Pinguim do Batman, estava na Chapa 1 durante todas as três reuniões acontecidas na casa do professor Brunno Baia. Porém, num domingo na beira da praia Arucará, Raimundo Umbelino – apelidado de Socorrinho – declarou ao professor Oclécio que seu nome apareceu subitamente na Chapa 2, sem sua permissão. Abordado hoje na escola Graça Lima, quando acompanhado por seu parceiro de chapa Toninho da Fatep, Umbelino disse ter sido “limado” da Chapa 1. Tal sustentação também foi mantida pela professora Lucidalva, acusando o professor Brunno Baia de ter manipulado a situação. 

Mas a coisa parece não acabar tão bem assim, pois esta noite a Comissão Eleitoral entregou ao blog Educadores de Portel, a meu pedido, a lista de autorização de participação dos integrantes da Chapa 2, onde um professor teria assinado mesmo estando em São Paulo. Confrontada com uma assinatura em documentos oficiais do SINTEPP, há um caso grave de falsidade ideológica. Tal crime precisa ser apurado, pois se já não bastava as picuinhas, fofocas e acusações sem provas, agora surgem um crime que deve abalar mais ainda os vícios das políticas partidárias que querem tomar conta do maior sindicato dos estado do Pará.

O experiente Brunno Baia sugeriu que as roupas sujas se devem lavar em casa. No caso da publicação maldosa, além de pedir retratação pública ou retirada da publicação, sugeriu que, como estatuído em norma sindical, a coordenação deveria ter sido procurada. Nesse sentido, Brunno crê que ajudaria a manter a unidade tão almejada.Eis que eu digo: caso contrário, alguns terão que usar carapuças dos outros.

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