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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Depois da borracha, madeira: a vez dos minérios de Portel

Lendo uma importante obra obre a Amazônia, descobri que o processo de degradação da riqueza dos portugueses e brasileiros sustentados pela borracha teve um triste desfecho por conta de desconhecimento. A falta de informação aliada à ganância ainda faz, apesar do aprendizado, novos estragos.

Após tempos áureos vividos pela produção exagerada de madeira serrada, em toras e até laminada, aquilo que o homem incauta e inescrupuloso dizia inesgotável, hoje está aí o setor madeireiro logrando em cima de verdadeiros galhos de árvores, tão finas são as toras, especialmente em cima das Induspan, comandadas por homens que não gostam nem querem pagar impostos, ficando homens que trabalham honestamente encarregados de suprir os cofres públicos, notadamente do setor farinheiro e açaizeiro.

Neste domingo, tive conhecimento que um homem que foi surpreendido em intrincada trama milionária no setor madeireiro (a última operação vergonhosa nunca vista antes, apesar das propinas grossas praticadas por homens do IBAMA que ficaram ricos ás custas da miséria do povo do Pará) está praticando outro crime: a extração de seixo. Tal produto, além de abastecer Portel, também fornece as pedras para o município de Breves, que vive um frenesi de obras patrocinadas pelo prefeito Xarão Leão, que doravante será objeto de matérias deste blog, por falto de sensibilidade no trato com seus apoiadores.

Sabemos que a lavra de minérios é tratada de forma especial nas leis federais, mas na Terra dos Contrários parece que mais uma vez insiste em cometer maus tratos com uma das últimas riquezas da cidade de Portel. E a covardia tem suporte nos mais altos escalões que mantém incólumes ações que levam mais uma vez esta municipalidade ao fundo do poço e não vemos a fome fiscalizadora bater às portas destes indivíduos, blindados por acordos escusos, numa mantença que usurpou o sonho de verdadeiros homens e verdadeiras mulheres esperançosos de um futuro digno. Foram amplamente traídos por seus representantes e estão, sozinhos, a viver uma vida acima da miséria constatada somente nos documentos oficiais do governo federal e ONU.

Infelizmente, nos debates promovidos por pessoas que deveriam nutrir o povo com boas informações, foram lotadas a dedo no sentido de manter a situação como está, focando sempre nos mais fracos a fim de dar notoriedade de ações combativas aos crimes que mais chamam a atenção. Nesse sentido, é da maior importância dar uma lida nos dados apontados por estudos, tal como o diagnóstico do Acutipereira e, mais recentemente, aquele produzido pelo IDEFLOR, sob o comando do competente Carlos Augusto Ramos.

Infeliz também é a decisão de muitos políticos tacanhos que se afastam de mentes brilhantes e se escudam sob o apadrinhamento de incompetentes que não sabem e nem querem interpretar uma realidade presente que vai projetar em breve futuro consequências danosas a esta terra e a seus cidadãos. É tão patético, senhores e senhoras, que alguns assuntos são tratados de forma tão superficial nos debates públicos como a plenária da Câmara Municipal de Portel. Ali, nesta última quinta 25, ouvi bem pouca participação dos caras, exceto Preto da Marina, Enos Perdigão, Rosivaldo Paranhos e Ronaldo Alves. O resto, se não fosse uma leitura ou breves monossílados, teriamos a chance de se manifestar verbalmente numa oração feita a altos brados, como se fosse um gravador para repetir palavras treinadas ao longo da vida eclesiaste.

Enquanto isso, órgãos de proteção ficam calados, inertes frente a um meio ambiente cada vez mais em desacordo com as recentes diretrizes sobre o assunto, especialmente aquelas que obedecem a padrões internacionais. Porém, diante de tais aprendizados que duraram décadas, a ignorância de alguns ainda é de afrontar a sapiência secular, que só se originou com perdas inestimáveis para o planeta. Mesmo tendo contemplado a queda da produção da borracha, da madeira e agora dos minérios existentes em Portel, ainda há aqueles gananciosos que não são capazes de criar um simples bico de pato, uma galinha ou mesmo um tanquinho de peixes.

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