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terça-feira, 30 de julho de 2013

Pobreza do Marajó é evidenciada pelo IDH



Caiu como uma bomba a notícia televisiva sobre o pior Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do país: 0,418. O pior município do Brasil é Melgaço, nosso vizinho eleito pelo deputado Luis Rebelo. Como se não soubéssemos, dada a condição de vida nossa e de nossa vizinhança, amparados no Bolsa Família e com um sistema educacional pífio.

A constatação foi apontada pelo novo estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), divulgado nesta segunda-feira (29) e intitulado "Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013". 

Na Ilha do Marajó, além de Melgaço, as cidades paraenses de Chaves e Bagre também fazem parte da lista dos 10 piores IDHMs. Os índices consideram indicadores como o acesso adequado à saúde, renda e educação, e variam de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, melhor é índice.

Melgaço possui cerca de 24 mil habitantes, sendo que metade da população é analfabeta, segundo censo publicado em 2012 pelo IBGE. O pior IDH do país é marcada pelo analfabetismo e dependência financeira de programas sociais do Governo Federal.

Mas antes que a gente saia comemorando a desgraça alheia, como visto em redes sociais na Internet, é bom lembrar que Portel não está nada confortável neste índice. Situa-se, nesse caso, em 5553º lugar, com 0,483.

1°- Soure -  0,726
2°- Salvaterra  – 0,715
3°- Cachoeira Do Ararí  – 0,680
4°- São Sabastião Da Boa Vista –  0,666
5°- Muaná  - 0,653
6°- Ponta De Pedras – 0,652
7°- Gurupá -  0,631
8°- Breves  –  0,630
9°- Santa Cruz Do Arari  –  0,630
10°-Afuá  –  0,612
11°-Portel   -  0,608
12°-Curralinho  –  0,596
13°-Anajás -  0,595
14°-Chaves –  0,581
15°-Bagre  -  0,571
16°-Melgaço - 0,525   


Bom saber que cidades que servem de lazer para pessoas endinheiradas devem ser contabilizadas como um aparte na história de pobreza dos municípios da Ilha do Marajó. Basta olhar com frieza os documentos públicos de posse de propriedades, muitos dos quais moram em outros estados.

Soure e Salvaterra estão no topo, o que carece uma maior análise para que não pensemos que há algo melhor a elevar o nome do miserento aspecto social e econômico do Marajó. Situados como cidade veraneio, basta dar uma olhada nos cartórios para verificar que os proprietários vivem em cidades com melhor IDH.
 

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