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domingo, 21 de julho de 2013

Meus sonhos



Dizem os cientistas que sonhamos todas as noites, porém, não recordamos de todos eles, daí dizermos que não sonhamos determinada noite. Nesta noite, por exemplo, lembro-me muito bem do sonho que tive.

Sentávamos num grupo para formação de uma chapa para a nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTEPP), da subsede em Portel, quando foi levantada a suspeita de infiltrados. 

Não vi claramente a feição de pelo menos dois traidores da representatividade educacional, mas um deles era gordo e baixo, com feições que lembram Judas, diferindo um pouco na constituição de sua barba, um pouco rala.

A segunda traíra era uma mulher, de cor bem alva, alta e com barriga levemente protuberante. Nas suas palavras havia uma manifestação de dúvida sobre seu posicionamento quanto a integração na chapa. Possivelmente seria alguém sem convicção da sua natureza. Mas deixemos para o próximo parágrafo.
Uma voz, não identificada na sua origem (que eu poderia traduzir como em off – a imitar os termos televisivos quando a personagem não aparece na tela, mas se sabe de sua presença por sua voz apenas), a qual dizia, bem suavemente, que o gordo e atarracado que lembrava Judas já tinha uma promessa de cargos, daí trair os demais companheiros sindicais.

A branca, por sua vez, foi, novamente, denunciada pela voz em off de que já havia sido beneficiada por uma conjuntura que envolvia agentes do estado e que um agente municipal agira em sua defesa a barganhar situações convenientes em determinada escola da cidade de Portel, sem que ficasse claro qual unidade seria esta. Ora, normal que os sonhos não apresentem tantos detalhes, daí entender que não há mesmo necessidade de buscar o que não existe, exceto entender que são movidos por parábolas, se é que me entendem.
Como todos já sonharam antes, o lugar subitamente muda e já estou em uma casa na Floriano Peixoto. Dentro dela está um homem vestido de branco, pele alva e de aproximadamente 1,70 cm de altura, com mansa e clara forma de se expressar. Parecia um advogado, falando como se quisesse interpretar tudo o que eu e outros mais falavam sobre o sonho. Ao seu lado, um homem vestido de camisa escura, pele também escura, também tinha a eloquência de um bom advogado, projetando de sua boca sapientes palavras. E... booom! Acordei!

Interpretando o sonho

Enquanto muitos colegas nossos planejavam uma festa que causou estrondos na cidade, nós, como nos tempos de estudantes, mantínhamos o foco nos interesses coletivos, desta vez a manutenção do sindicato em boas mãos, com pessoas capazes de enfrentar os piores ditadores desta terra, sem curvar porque este órgão há de ficar eternamente por aqui tal qual a instituição pública.
No meio de todas as histórias sempre houve a traição e, coincidentemente, assisti a desenhos animados sobre a vida de Jesus esta manhã, relacionei os fatos. Pensei, durante o filme, sobre os nossos candidatos a prefeito que enterraram seus futuros políticos em recente trama. Daí, concluí que o homem de branco seria Zaqueu Freitas, o homem de fala mansa, cujo pensamento parece ser regrado antes de abrir a boca. Este foi traído por entes de sua própria igreja, que Deus os perdoe, pois agiram para satisfazer os mesmos desejos carnais que Herodes, a realização de majestosidade só vista em esferas do mundo humano.

O segundo homem, de preto e com capacidade de expressão clara de advogado de verdade, seria Miro Pereira, ao qual o homem de branco falou-lhe: “Permaneça na sua convicção, que Deus te guiará”.

Lá fora, por alguma razão desconhecida, estavam pelo menos foi o que vi, duas pessoas. Não entraram e nem foram convidadas, pois estavam ali a observar, sem se manifestar de qualquer modo, nem com palavras, nem com gestos. Creio que aqueles de fora era o povo. Apenas observavam, sem no entanto, reprovar a conduta dos dois, que estavam cercados por vários outros além de mim, inclusive minha falecida mãe. Foi o meu sonho, que sempre refutei em contar, pois são muito fortes.

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