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quarta-feira, 8 de maio de 2013

Curtas, porém, grossas - 1ª semana de maio



Não se sabe exatamente quanto as prefeituras associadas a AMAM – Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó – despreenderam para a realização da festa de posse da nova diretoria liderada pela prefeita de Ponta de Pedras, Consuelo Castro.

Enquanto o povo fica sem saber o que seus representantes políticos fazem com o dinheiro público, ficamos sabendo que o vereador Preto da Marina teve seu smartphone furtado no meio da viagem após a festa da AMAM.

Dentro da lancha onde aconteceu o prejuízo ao vereador (enorme prejuízo, já que um Galaxy S III custa atualmente R$2.000,00) e o suspeito tem uma longa história de furtos e é considerado como um cleptomaníaco – problema de personalidade que leva a pessoa a furtar objetos alheios sem necessidades materiais, apenas como intuito de satisfazer necessidade psicológica.

Dependendo do andar da carruagem, esta seção pode ficar mais recheada de fatos grotescos. Um desses fatos é a retirada da jogada de grande soma de valor em compra de terrenos. Juca Wakimoto seria o mais provável vendedor de terras para a Caixa Econômica. No entanto, um cunhado do prefeito articula a venda de suas terras, num valor de cerca de R$ 700.000,00. Assim, Juca Wakimoto ficaria a chupar o dedo. A terra é destinada à construção de casas populares do programa federal Minha Casa, Minha Vida.

Tal personagem talvez queira personificar os cunhados de Pedro Barbosa. Sem o menor escrúpulo, Nem o professor Fábio Moura morreu e este personagem (que mais parece figura saída de um filme de terror), indicou logo a esposa de um ex-tecnico da SEMED, homem considerado imorrível e superpedagogo. Só que a figura sinistra acabou encontrando forças mais potentes dentro do governo estadual e foi desmerecido, com a indicação de uma professora da Hugo Saboia.

Na contramão do governo de Paulo Ferreira, embora tenha sido uma das façanhas do mal combatidas por este blog durante o mandato de Pedro Barbosa e Rosângela Fialho, a governança da SEMED, sob o nome da secretária Ana Valéria Ferreira, começa a sofrer arranhões na zona rural. É a volta das famosas noites puturais, denominadas de noites culturais, uma verdadeira arapuca para pescar professoras.

A reencarnação das noites puturais tem destaque no rio Pacajá. O diretor das diversas escolas enche o barco de cerveja, manguaça e promove as noites culturais, onde o alvo são as professoras. Caso ela não fique com o diretor, a ameaça é de demissão (se for contratada) e de redução de carga horária (caso seja concursada). De olho nisso, Paulo Ferreira, pois estas noites mancharam a administração da Rosângela Fialho, dentre tantas outras mazelas.

De indicação do PMDB, cujo líder é o senhor secretário executivo da AMAM – Pedro Barbosa, este diretorzinho (poderia ser até diretorzão, dada a sua avantajada banha), trata os professores como se ele fosse um capataz dos tempos anteriores à Princesa Isabel. Chega a gritar com as professoras contratadas. Denunciem, meninas, tanto por assédio sexual como assédio moral, já que é prática deste homem fazer encaminhamentos à CAED sem a devida ampla defesa e o contraditório. Vamos ver se ele gosta disso!

No SINTEPP, governistas do período de Pedro Barbosa querem dar uma de sindicalistas. De acordo com ponderações de analistas comportamentais, os governistas estão se sentindo subtraídos do atual governo e, no afã de mostrar lealdade, querem tomar o sindicato para poder fazer negociações. Isto, senhoras e senhores, é nojento. Entre estes caras, figuram adeptos do canibalismo conhecido como noite putural.

O salário de um vereador já está em quatro mil reais. Uma merreca, se levarmos em conta que uma residência onde sete pessoas consomem até mil e duzentos em alimentação, sem considerar energia elétrica, aluguel, telefone, remédios, etc. Não dá pra bancar nem as contas de dentro, quanto mais as que chegam de fora, especialmente de eleitores desempregados ou mal remunerados que recorrem à ajuda de seu candidato eleito. Agora pense num vereador comprando uma lancha no valor de noventa mil reais! Isso aconteceu e é bom pegarmos uma calculadora e verificarmos se tem decência num comportamento desses, já que vivemos numa municipalidade pobre ou, nas palavras do bispo Luiz Azcona, miserável.

Sentei outro dia numa rodada de amigos e conhecidos e houve quem defendesse o nome de um vereador, quase o chamando de santo. Fiz uns questionamentos semelhantes ao acima elencado e deixei alguns destes com sérias dúvidas, a ponto de considerar minhas ponderações como válidas. Aluguel de prédio no valor de mil e duzentos, gente pra caramba pra sustentar, comunidades inteiras sob sua expensa, voadeiras, carros, motos, filhos que não trabalham. De onde viria tanto dinheiro? Decência com a boca é fácil.

Sem dúvida, o debate de tais questões é válido. Se quisermos o bem desta coletividade, vamos trancar algumas torneiras que jorram desperdícios. Esta semana eu soube que o prefeito Paulo Ferreira mandou cortar alguns destes. Pelos corredores de prefeitura andava uma figura que sempre postulou o desconto em folha daqueles que faltaram ao seu serviço. Tudo na contramão, é claro, pois, ao considerarmos que esta mulher é formada em pedagogia, deveria focar no aluno, dando chance ao professor a reposição de aulas. E agora, com a redução de quinhentos reais na conta, faz o maior zezeu? Como dizia minha velha e falecida mãe: pimenta no olho do outro é refresco.

Encontrei ontem dezenas de professores na frente da SEMED. Buscavam o contracheque referente ao mês de abril. Decepção: não está disponível. Explicação: atraso no repasse. Motivo da procura: certa subtração no vencimento. Dúvida: algum espalha-brasa andou afirmando que houve a retirada da vantagem de longa-distância.

Há de convir que espalha-brasas existem aos montes, mas também é certo que mal informados também aos milhares. Ora, se nos detivermos aos aspectos legais, veremos que não é possível uma canetada secretarial numa portaria que possa deduzir tal vantagem, embora seja consenso entre os maléficos que, ao mandar um adversário para bem longe da sede do município, acaba fazendo-lhe um bem, já que seu salário vai aumentar ainda mais, daí pensar em tirar essa vantagem. Mas, ao consideramos tais fatores isentos desses pensamentos idiotas, daríamos vazão ao entendimento de que não é possível a um dispositivo normativo ter caráter de lei. Para a efetivação da retirada de da tal vantagem, seria mister a votação na Câmara de Vereadores, os quais alterariam a lei. Penso que os vereadores não fariam tal doidice, fariam? Há quem duvide dessa minha assertiva, já que de doido todo mundo tem um pouco, mas que uns já mostraram que possuem a doidice de todos.



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