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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Curtas, porém, grossas

Símbolo do poder econômico de Portel é abalado: finalmente perceberam que a cidade está violenta

  • Agora a bandidagem atacou a Floriano Peixoto, símbolo do poder econômico de Portel. Parece que a onda de violência começou agora, mas já vem de muito tempo. Fato é que os pobres da Cidade Nova e Portelinha vêm sofrendo todo tipo de abuso, assalto e mortandade. Moças estupradas, cabeças degoladas, torturas e invasão de domicílio são mais comuns do que folha de mangueira nesta cidade.
  • Se não me falha a percepção, os ataques se voltaram contra as “pessoas de bem” e causou comoção. Como dizem, pobre é pobre e que se lasque. Tal afirmação se baseia na falta de ação do poder público que atua sem um conselho de segurança, sem guarda municipal ou mesmo o eficiente sistema de monitoramento por câmeras. Há quem acredite que geração de renda e emprego seria mais eficaz do que espancar essa juventude que assalta lojas e farmácias em busca de dinheiro. É polêmico o assunto.
  • Quem seriam as pessoas dignas do debate sobre violência nesta cidade? Esta é uma pergunta que dever ser bem dirigida, pois recentemente eu já sofri violência física e psicológica por parte de um vereador que deveria cuidar do bem estar da sociedade. E agora, quem poderá nos ajudar?
  • Não foi noticiado nos meios de comunicação, mas no dia do aniversário de Portel, 24 de janeiro, dois homens encapuzados tentaram invadir a casa do prefeito Paulo Ferreira. O propósito só não foi consumado porque uma vizinha percebeu a movimentação e deu alarde.
  • Amanhã bem que poderia haver reunião na Câmara, mesmo com o recesso. Vamos ver se a população vai cobrar uma ação que não seja só esperar pelo Jatene.
Prefeitura compra terreno do ex-vereador Raso
  • Enquanto isso, o povo comenta, mas não inventa. Dizem por aí que o supersecretário importado e secretário executivo da AMAM Jaime dos Santos comprou a casa do Raso, em nome da Prefeitura de Portel. Pagou somente R$ 100.000,00 (cem mil reais), segundo vizinhança da casa que um dia pertenceu a associação comunitária de comunicação, fechada pela polícia federal. Jaime comprou uma propriedade justamente no território esquecido, onde até um posto policial foi fechado.
    De acordo com o site do município de Portel
    o valor pago foi de R$ 100.000,00 (cem mil reais)
  • Dinheiro parece que não é problema para o supersecretário de Paulo Oliveira. Dizem trabalhadores da área de construção que Jaime mandou fazer uma casa de praia em frente a cidade de Portel, cuja empreita se deu no valor de R$ 13.000,00 (treze mil reais). Ainda não se sabe ao certo o valor da compra do terreno. 
Farinha pouca, meu pirão primeiro
  • E por falar em orgia, a questão de pagamento continua sendo um fantasma deixado por Pedro Barbosa. Um grupo de servidores que ganhou na justiça o direito a indenização por afastamento indevido está sem receber há meses, desde quando iniciou o processo eleitoral de 2012. Ontem, o secretário reuniu-se com os servidores públicos e repassou uma notícia nada agradável: não tem previsão para pagamento e o supersecretário importado brada que não vai pagar, desmerecendo a justiça deste país. Será o Bené?
  • Onde parece não faltar dinheiro mesmo é na Câmara Municipal que, de prima pobre do poder, está se tornando um suntuoso palácio, digno de acomodar homens omissos e impotentes frente à violência que toma conta da cidade. Aliás, tem vereador por aí que não sabe nem o que é um projeto. Não sabe fazer uma redação...
  • O SINTEPP está em apuros. Depois de denúncias de irregularidades no modus operandi da contribuição de sócios, agora é a vez do prefeito de Portel autorizar a suspensão da transmissão dos valores, diz coordenador Brunno Baia eu sua página no FB.
Comentário do blog

Foi-se o dia em que servidor público tinha decência e ética quanto aos recursos públicos. Mesmo com essa situação difícil que Portel vive, vê-se o esbanjamento de fortunas altíssimas para um índice de IDH baixo que o povo portelense ostenta: 0,60.
Com uma onda crescente de violência, pode-se pensar que, no mínimo, não se tem respeito para com a população. Deixo aqui o meu repúdio a essa situação, pois sou filho de Portel, nascido e criado aqui e esse estardalhaço não é meritório numa cidade em que não se tem juiz, não se tem defensor, não se tem promotor, de segunda a sexta. Nem tampouco temos policiais para uma cidade com mais de 50 mil habitantes.
Não é cabível que um estrangeiro venha aqui, sabe-se lá de onde, para querer humilhar essa gente humilde que é o povo de Portel. E depois de tantos avisos que demos através deste blog! É preciso rever urgentemente esse lapso, pois o enfado é enorme. 

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