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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Povo sai às ruas para comemorar vitória de Miro Pereira

Após o julgamento da situação complexa que Miro Pereira vinha enfrentando,  um punhado de apoiadores se juntaram na Rua da Vivência. O horário marcado para o festejo seria 16 horas. Mas o povo não estava lá essas cocas. No entanto, dentro de alguns minutos a euforia tomou conta das ruas. De cem pessoas, de repente eram mil, dois mil, três mil... e o locutor JR Lobato pediu ao DJ Nani Boy que tocasse a música de Jader:

“Eu não queria te bater, mas você me provocou; vou te dar uma lambada que o Jader Barbalho mandou” e o povo ia ao delírio, ocupando as ruas, deixando de boca aberta aqueles que andam descontentes e fazendo com que a coragem brotasse em cada um dos oprimidos. Um servidor público disse: “Eu tinha certeza! Miro é o candidato que o povo escolheu”. Acrescentou: “Fui ameaçado no meu emprego, mas sou concursado e escolho qual o caminho melhor pra mim!”

Em cada rua que a procissão passava, mais gente aderia, tufando o bolo. Gente a pé, idosos, idosas, jovens, mocinhas e moços. Mesmo de moto ou quase entupindo os carros, o povo não desistia da caminhada que parecia não ter fim. Iniciou na frente do Bar do Arlindo e seguiu em direção à hidrovia, entrando na rua Severiano de Moura (rua da escola Paulino de Brito), para adentrar na Floriano Peixoto e seguir rumo á praia do Arucará. Não chegou a tanto, pois logo aquela multidão, dançando e cantando, balançando a bandeira, seguiu em direção á Cidade Nova. Logo tínhamos atravessado o bairro do Muruci para, em seguida, percorrer o bairro da Cidade Nova. Aí a coordenação da passeata encabeçou o povo, quase hipnotizado, para a Portel-Tucuruí, que é o sonho de ser concluído. Volteou-se, no entanto, para a direção do bairro do Pinho. Naquele momento já não era mais uma passeata, era uma explosão de alegria inexplicável, exceto pela razão do terror implantado contra um filho de Portel. Mas, ao se aproximarmos do bairro do Pinho, eis que de repente, surpreende-nos um incêndio numa casa que serve de acomodação para os trabalhos de construção de uma quadra esportiva, ateado, segundo testemunhas, por três garotos, menor de idade. O grupo seguiu, espalhando-se pela larga avenida Ypiranga.

Parecia, então, que a longa caminhada já chegara ao fim. Ledo engano. Rumaram para a 2 de Fevereiro, seguindo em direção a beira da praia, passando, assim, pela abandonada praça do Muruci. No fim da rua, junto à praia, seguiu-se em direção ao hospital. Todos com o som diminuído, ouvindo-se apenas a voz do locutor JR Lobato, saudando aos servidores da saúde que saíram para vislumbrar o espesso movimento. Já próximo do cemitério, a corrente humana seguiu pela Magalhães Barata. Entrou-se, com sons advindos de carros, motos e bicicletas, pela Castelo Branco e nada do povo se dispersar. Logo em seguida o povão vestido de verde dobrou para a 7 de Setembro, pegou a Hugo Sabóia, tombou para a Magalhães, pegando a Duque. Uma verdadeira festa!

Um portelense conduziu tudo e a todos, em defesa da sua cidade, do povo portelense: Miro Pereira, que sofreu todo tipo de perseguição, mas venceu mais de dez batalhas na justiça.

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