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terça-feira, 12 de junho de 2012

Eleição 2012: O futuro de Portel está em jogo


Dep. Luzineide: Seria mesmo a vez de Nenen?
O futuro de Portel está em jogo. Estamos no limiar de uma escolha do próximo prefeito a gerir o município e há uma indefinição, especialmente por causa da obsessão por parte dos pré-candidatos que teimam em ser, todos eles, prefeitos. Ninguém quer ser vice, pois todos lembram a amarga história de Ademar Terra, por conta da Lei da Mordaça imposta pelo maquiavélico Jorge Barbosa.

Enquanto o mingau de caroço dos pré-candidatos da situação segue mais encaroçado do que se pensava até a escolha do nome de Miro Pereira para substituir Rosângela Fialho, xodó de Pedro Barbosa, sobretudo porque ela não agradou ao povo, principalmente da região rural, a oposição enfrenta um dilema semelhante. Não que eu esteja falando em rejeição a nomes, como aconteceu ao de Rosângela, mas sobre um aspecto infantil e dotado de tradicionalismo.

Conta-se com três bons nomes aceitos pela opinião pública, a começar por Zaqueu Freitas, Pastor Eri e Wagno (Nenen) Nascimento. Apesar de estarem do mesmo lado na trincheira de guerra contra o governo atual de Pedro Barbosa, não há um consenso a respeito do protagonista para conduzir tais nomes, os quais são bem aceitos no seio da comunidade portelense, tanto rural quanto urbana. E, antes que se perca o fim da meada, candidato que percorre os rios com fama de endinheirado não é marca  nem indicador de convencimento, apenas se aceita pelo fato do misere que toma conta da cidade, de ponta a ponta.

Os candidatos da oposição

Zaqueu (PSDB) fez sucesso quando pôs seu nome à apreciação popular em  2001, mas perdeu por uma diferença de 500 votos para o então prefeito Elquias Monteiro. Evangélico e muito pé no chão, Freitas segue uma tradição familiar no comando do Cartório Agripino e também ocupa, concomitantemente, o cargo de pastor  e vice-presidente da Assembléia de Deus. No passado, Zaqueu Freitas exerceu o cargo de Escrivão do Cível, Escrivão do Tribunal do Júri, Escrivão Criminal, Escrivão Eleitoral e Comissário de Menor. Também foi fundador da Liga Esportiva do Município de Portel (LEMP), diretor do Camel e diretor do Fabril.Sendo, portanto, capaz de dialogar com diversos segmentos da sociedade, inclusive esteve com o politizado bispo da arquidiocese do Marajó, Luiz Azcona, em recente vista ao município. Na ocasião, o debate centrou-se na questão política e o futuro de Portel.

Nenen Nascimento (PSD), 41 anos de idade, irmão de Toco, Arraia e Francisco Gomes (Branco) e Guilherme, apoiou Luzineide para deputada e teve a sorte da mesma ser eleita com os votos de muitos paraenses. Nenen deseja muito ser o candidato, pois acredita que tem o apoio do governo do estado, porém há forças externas que pretendem apoiar Zaqueu Freitas para prefeito, e isso está gerando problemas que poderão, caso não forem resolvidos de forma matura, redundar dissensão e o tiro poderá sair pela culatra e dar ensancha ao crescimento da situação.

Pastor Eri - Erivalto Correa Lima (PSC) é originário do município de Breves, casado, é Pastor Presidente da Assembléia de Deus na Vila Betel, Camarapi. Casado, Eri é considerado um homem que inspira confiança nas classes humildes. Com 49 anos de idade (a completar no dia 13 de julho), está entre os 4 favoritos da preferência do eleitorado.

O poder nas mãos: uma faca de dois legumes

Nesta manhã tive acesso à carta-renúncia da Comissão Provisória do PSD. Delineando a indícios de que Nenen poderá ser vice de Freitas. Por toda a tarde de hoje, seguiram-se informações de que o propósito de tal renúncia seria facilitar a constituição de uma nova comissão provisória e, desta forma, promover a convenção do partido. Porém, como se trata de uma guerra declarada, vale lembrar a célebre frase dita por Lavoisier: "Nada se cria, nada se perde; tudo se transforma". Destarte, há muitas munições nas mãos da oposição e não se descarta a possibilidade de chamar para o cenário nomes que até então não foram submetidos à avaliação popular, porém, fazendo uma ponderação quanto à questão de fogo: os amigos, ou seja, a oposição, não podem trabalhar a favor da situação com comportamento infantil, pois ainda impera o tradicional apontamento decisório da cúpula dos partidos estadual. E nisso pesa, ao final do balanço, sobre a cabeça do Grande Judas, que se trata de um candidato que está de mãos dadas com o poder reinante para barganhar lucro e se apresenta como oposição. Quem será o Grande Judas, o homem que vai fazer de tudo para entregar os pontos para a situação? Pois apesar da possibilidade de acomodar todos dentro de uma união de esforços, haverá aquele que chegará a acreditar que pode vencer sozinho. Isso não existe, neste momento.



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