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quarta-feira, 23 de maio de 2012

DIRETORA TRANSA COM ALUNO MENOR: D. LUIZ AZCONA CHAMA AÇÃO DA SEMED PORTEL DE CRIMINOSA



Luiz Azcona, bispo da Prelazia do Marajó
Em visita ao município de Portel, o bispo da prelazia do Marajó  Dom Luiz Ascona realizou ,  no dia 22, várias ações com setores públicos, tratando questões sociais, dentre as quais  saúde e educação. Neste último, estiveram presentes representantes da secretaria municipal de educação, como a própria titular da secretaria, senhora Rosângela Fialho e o SINTEPP-subsede de Portel.
A primeira parte a se manifestar foi o SINTEPP, o qual  visa um PCCR unificado para abranger o profissional da educação, mas há certo impasse e a secretaria já se manifestou contra. Além disso, a instituição se preocupa quanto ao alojamento dos professores do campo, proporcionando dignidade. Utilizou do momento para expor as mazelas enfrentadas pelos professores e Sindicato dos Trabalhadores em Educação. Lucidalva Maciel, coordenadora local, disse que merenda escolar é escassa e a criança vai à escola por causa da merenda. É premissa do SINTEPP cobrar, disse Paulo Junho, também diretor da entidade sindical. Sabemos das inaugurações de escolas na zona rural, mas são casos que não satisfazem, pois as fotos mostradas exibem a ineficiência no cumprimento do trato às escolas, fato este camuflado nas matérias pagas ao SBT-Portel pela prefeitura para mostrar que as escolas estão sendo construídas. Além disso, a liberdade, como no caso do SINTEPP que sofreu retrocesso, porque os profissionais sentem medo de se identificar, por temer retaliações, pode não ser a secretária, mas outras pessoas ocupantes de cargos influentes atacam professores que se manifestam em relação aos problemas encontrados no setor educacional. Em referência ao ofício apresentado no data-show em que o prefeito manda demitir professor que esteja doente, o exemplo maior foi o prefeito que passou por tratamento intensivo por vários meses e não adoeceu porque quis, assim nenhum professor, acredita-se, queira adoecer. Além disso, há denúncias de médico que não podem dar atestado porque recebeu orientações oriundas da secretaria de educação.

PERSEGUIÇÃO POLÍTICA

O bispo disse que a questão da retaliação levantou sua preocupação, porque tais professores estariam sendo perseguidos somente pelo fato de pertencerem ao grupo sindical e chamou isso de criminoso, porque é sustentado em leis brasileiras. Como o assunto é forte e pesado, pediu melhores explicações:
A professora Rosenane Gonçalves usou da própria experiência, em que sua mãe sofreu ameaças dentro da SEMED que, caso continuasse a se manifestar através do SINTEPP, sua mãe sofreria as conseqüências. A professora ficou aflita, pois teme que sua carga horária seja reduzida e não consiga pagar empréstimo que tem junto Caixa Econômica, na modalidade consignado.
Além de Roseane, a professora Lucidalva questionou ao professor Rosivaldo Paranhos sobre a perseguição política, fazendo-o lembrar que ele próprio foi vítima no início do governo Pedro Barbosa, pelo fato de ter apoiado o candidato a prefeito Raso. E hoje, continuou, esse cidadão tentou denegar o direito à licença aos sindicalistas para o exercício da função de representação da categoria de profissionais em educação.
Paulo Junho disse que sua carga horária foi reduzida e o entendimento é atacar  quem incomoda o poder constituído.
O bispo disse que foi afirmado que esse tipo de retaliações não vem diretamente do prefeito nem da secretária, o que daria impressão que outras pessoas ligadas ao prefeito e à secretária, com certo poder estariam por trás dessas ameaças e retaliações, ao que pediu maiores explicações. Paulo Junho considerou que partem de pessoas que compõem a gestão, com o poder de aumentar ou reduzir carga horária e proporcionar admissão e demissão, e nesse aspecto provem do prefeito e da secretária. São perseguições ou retaliações aos profissionais, porque logo após um manifesto do SINTEPP, vem redução de carga horária ou não contratação, no caso de temporários. Tal fato aconteceu com o Paulo Junho, Lucidalva, Ronaldo de Deus, Walmir, porém, como não podem exonerar do cargo, sofrem retaliações na redução de sua carga horária. Recentemente ocorreu com uma professora esposa de um blogueiro, o que causa estranheza, pois persegue colegas apesar de ter sido integrante do sindicato, assim acontecendo com Carlos Moura que sofreu na própria pele, atua hoje na contramão.

EXPLORAÇÃO SEXUAL

Secretária Rosângela Fialho
Dom Luiz Azcona disse que recebeu denúncias sobre exploração sexual de crianças e adolescentes por parte de professores e diretores. O SINTEPP retrucou que a secretaria de educação tem ciência disso, mas prefere resolver de forma administrativa. Há omissão, como no caso da creche ABC, onde um vigia abusou sexualmente de uma criança de 5 anos de idade, mas a diretora se preocupou com o pai e não com a criança. Também foi citado o caso de uma coordenadora pedagógica no rio Anapu que vive com um adolescente. Outra situação foi a diretora do Paulino de Brito (Iolete Mesquita, irmã do vereador Adson Mesquita), em que houve a transferência e a diretora afirmou à família que a menina é que era “uma assanhada”. O bispo sugeriu que fosse lavrado por escrito. Sirhan disse que o coordenador ameaçou a criança que foi abusada e hoje ela vive em uma situação ainda pior na cidade.

ABUSO SEXUAL COMETIDO POR PROFESSORAS E PROFESSORES

Devido à visita, nos dia 18, que houve por ocasião do enfrentamento, foi constatado nas comunidades que a secretaria de educação tinha conhecimento dos casos de abuso e os fatos não são levados ao conhecimento dos órgãos competentes, tendo a criança sido afastada da comunidade, em caso de omissão, onde mantém o professor. Caso gritante foi o abuso sexual cometido com um vigia da escola ABC, criança esta de 5 anos de idade. A família teve que se mudar da cidade por conta desse fato. Outra situação foi de uma diretora que atua no rio Anapu que convive com um adolescente. Hoje mesmo houve uma audiência com um professor que abusou sexualmente de uma criança e, como recompensa, recebeu um cargo de coordenador pedagógico.   

O PRÉDIO DE MEIO MILHÃO DE REAIS

Foto: Vereador Raso
A secretária, aborrecida com uma foto exibida no momento e que foi usada pelo vereador Raso no Facebook, pediu que mostrasse novamente e comentou que a impressão é errada quanto ao valor, pois não foi pago à vista, mas em parcelas de 72 mil reais mensais. Um dos integrantes do governo ficou tão furioso que desligou o equipamento de projeção para que outras imagens não fossem exibidas.

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