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segunda-feira, 5 de março de 2012

Documentos negados e os casos policiais promovidos pela SEMED de Portel

Em julho próximo vou enfrentar um juiz de direito, audiência e tudo, queixoso e tudo. O motivo simples: fui o único professor que conseguiu cópias dos documentos que comprovavam os motivos de minha devolução para a secretaria de educação. O único. Mas também o único a ser levado a uma delegacia e, consequentemente, para a sala do juiz. Negaram-me um direito básico, art. 5º da CF, esperneei, mas consegui.
Aconteça o que acontecer, estou aqui de prova que governos autoritários têm que ser enfrentado quando os direitos constitucionais deste país forem violados. Às vezes a justiça demora muito e aquilo que se chama de tempo razoável parece uma eternidade. E lá se vão cargas horárias tiradas em detrimento de um contratado, que por sua vez beneficia acordos políticos para a próxima eleição. As contas continuam a chegar, os causadores do mal ficam rindo à toa, e alguém, que não estudou, nunca soube o que é militar em grupos sociais, políticos, associativista, sindicalista ou até de grêmio estudantil ou mesmo representante de turma. 
Meus amigos professores, não se calem, busquem seus direitos, peçam explicações (por escrito) das ações que os prejudicaram. Tiram você de uma escola e passam para outra, e você fica calado. Mas há documentos falando mal de ti, nos anais do governo. Não permitam que esses costumes insanos continuem. 
Quando eu digo o único que conseguiu os documentos que a SEMED reluta em nos apresentar, trata-se de um documento conseguido na marra. Mas não será o único conseguido na esfera judicial, pois há professor que já adentrou com pedido ao Ministério Público para que a SEMED entregue os documentos negados. 


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