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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

ACUTIPEREIRA IMPLANTA PROJETO DE HORTA COMUNITÁRIA


Visita ao local da horta

Nesta semana fui conhecer um projeto de construção de hortas comunitárias realizada pelas agricultoras do rio Acutipereira. Na ocasião, o vereador Manoel Maranhense verificou in loco como está o andamento do trabalho, na localidade conhecida como Serraria e no Laranjal.
Área destinada à horta
Agricultoras, Odineia, Manoel e Vanica 
Esse projeto foi uma iniciativa da professora OOdinéia Ferreira após perceber que a região do Acutipereira onde trabalha há aproximadamente 12 anos vem decaindo econômica e socialmente, ao que reagiu para dar um pouco mais de si no sentido de proporcionar geração de renda às famílias assim como criar hábitos saudáveis de alimentação.  Mas para isso foi necessário reunir com as mulheres que acharam a idéia muito boa e elas iniciaram os trabalhos sem recursos, o que levou a pedir auxílio ao vereador Manoel Maranhense. Este cidadão não negou ao pedido de Odinéia, contribuindo inicialmente com combustível para o deslocamento das mulheres para os locais onde as hortas deveriam ser implantadas. Nessa viagem, ao verificar a disposição e vontade das mulheres, o vereador se comprometeu em ajudar no que for necessário à implementação do projeto.
Comunidade constrói ponte
O primeiro lugar a ser visitado foi a Serraria, local onde uma equipe do Linhão do Marajó está instalada. Nesse terra, as mulheres tiveram a oportunidade de conhecer o vereador Manoel Maranhense e aproveitaram para pedir outras contribuições para a concretização do projeto. Essas “guerreiras”, expressão do vereador, também usaram do momento para relatar a falta de benefícios por parte da empresa que está executando as obras do Linhão. Segundo essas agricultoras, dentre elas a dirigente comuntária Valma, reclamaram que até a energia do gerador que mantém as comidas em conservação em dois freezers foi cortada para a casa da moradora onde funciona o porto das embarcações da empresa responsável pelo Linhão. A sindicalista Osvânia Ferreira Corrêa, presente no local, afirmou que o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Portel está com uma ação contra a empresa para que esta indenize os comunitários que se sentiram prejudicados com o abatimento de árvores e a redução de suas terras.
Manejo de açaí na Serraria
Em seguida estivemos na vila da Serraria para visitar a área destinada a manejo de açaí do senhor Salazar, onde estava acontecendo um campeonato de futebol entre equipes de alunos do rio Acutipereira. Centenas de jovens se enfileiravam para pegar um copo com mingau produzido pelas serventes da escola Ezídio Maciel. A comunidade da Serraria é muito bonita, uma terra abençoada.
Após visitar a Serraria e a casa do senhor Benedito para verificar o andamento de seu manejo de açaí, seguimos viagem com destino ao igarapé Laranjal, onde houve uma reunião com as mulheres da horta e demais membros da comunidade e respectivos dirigentes. Foram tratadas questões de aprimoramento dos serviços na horta e a festa religiosa que acontece há quinze anos exatamente no dia 12. A comunidade recebeu 2 bolas de futebol das mãos do vereador Manoel Maranhense para a realização do torneio do dia 9, que acontece em comemoração aos festejos religiosos, sendo que o vereador e também se comprometeu em doar brinquedos e alimentação no Dia das Crianças.
Laranjal - Mesa com remendo
Aproveitando o embalo, o vereador foi convidado a visitar a escola para constatar pessoalmente as reclamações dos pais de alunos sobre a falta de alguns utensílios de cozinha que servem para o preparo da merenda escolar. A professora Odinéia atuou por aproximadamente 10 anos na comunidade Nossa Senhora Aparecida e ajudou a constituir o patrimônio escolar, hoje completamente acabado como, por exemplo, a mesa que recebeu remendos para se manter em pé. Os comunitários aproveitaram o momento para reclamar a exclusão dos alunos da vila no jogo realizado hoje na Serraria. Segundo os moradores, o diretor Angeniro Sanches teria se comprometido em levar os alunos na embarcação escolar, mas estranhamente não foi buscar os alunos, que ficaram revoltados.

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