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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

BELÉM: ETERNA CAPITAL DO ESTADO

Ao chegar ao porto de Belém encontrei um taxista chamado Naldo que conhece muita gente em Portel, tem inclusive uma ex-esposa lá. Este cara me conduziu até o hotel, mas antes passamos por diversos pontos da cidade, como a estação rodoviária. Disse conhecer várias pessoas da Pérola do Pacajá e foi mencionando cada um deles. Falou que conhece o popular Vaquinha, cara que paga pra rir. Senti-me em casa ao encontrar outros portelenses em diversos pontos da capital, esse bicho está em toda parte, até no hotel onde fiquei durante esses três dias.
Em busca de clientes, conheci pessoas fabulosas, como um português de nome Manuel, gente boa. Aliás, o próprio hotel em que me hospedei esses dias foi construído por um português, já falecido, e a arquitetura é mesmo impressionante, o sistema de ventilação dá inveja. Não se pode falar a mesma coisas das ruas estreitas, como se os portugueses não concebessem uma Belém do tamanho como está atualmente.
Claro que andei sempre na companhia de pessoas maduras e responsáveis. No primeiro dia saí em companhia do Roberto, um evangélico que trabalha na recepção, e uma senhora conhecida por Helena,do hotel concorrente. Fomos a um barzinho onde servem um caldo delicioso, um cara chamado Manoel, na Frutuoso mesmo. Ali, além de conhecer algumas pessoas presentes, tive o prazer de degustar o famoso caldo preparado por sua esposa Sandra como também ver meu Flamengo vencer o Grêmio. Uma festa.
No segundo dia (31), saí para fazer a minnha prova de vestibular. Para isso, deixei de usar os serviços de taxi e aproveitar melhor as vistas. Passei pelo meio da Praça da República, em início de atividade, com os muitos autônomos ainda em montagem de suas barracas. Percorri parte da Av. Nazaré e entrei numa lanchonete para tomar um cafezinho com tapioquinha, cujos donos foram muito agradáveis, dando sugestões de rota ao meu destino. Percorri vários quarteirões até chegar no antigo Presídio São José, onde transformado em museu. Claro que não pude ver as belezas artísticas produzidas por muitos artistas paraenses do lado de dentro, mas constatei uma diversidade de obras pela vitrine, enquanto imaginava o que foi o sofrimento de muitos transgressores da lei que estiveram hospedados ali. Ao chegar ao local visado, verifiquei que a empresa que procurava havia há muito mudado de endereço. Retornei, após ser gentilmente orientado quanto ao novo endereço da empresa paulista pelo atendente de um hotel chamado Aziz.
Na hora da fome, estive no Ver-O-Peso na companhia de um senhor de bengala conhecido como Brás, um ancião muito falante e conhecedor de pessoas como Flexa Ribeiro, Severino, meu ex-patrão, dono do Boulevard Shopping e até do Sozinho, meu conterrâneo. Aliás esse bom velhinho repetiu várias vezes o nome do Reginaldo Sozinho, parecendo gostar muito dele. A gente procurou uma barraquinha onde servia peixe frito. Filhote gostoso com farinha e pimenta ao molho de tucupi, aí incluído açaí, que dispensei. e o velho Brás se lambuzou todo no xodó do paraense. Como ninguém é de ferro, subimos as escadas rumo à seção dos bares e fiamos a aproveitar o vento gostoso que soprava no local. Encontrei uns caras, torcedores do Payssandu e do Remo, os dois amigos juntos, coisa interessante.
Mas Belém não vive sem violência. no sábado (30), o ex-deputado e atual secretário de estado de energia Nicias Ribeiro voi vítima de arrastão por pelo menos sete bandidos. O fato aconteceu quando o Ribeiro trafegava pela avenida Bernardo Sayão com destino ao Portal da Amazônia em companhia de dois amigos.
Um hóspede chamado Augusto foi meu guia em busca de bares de bilhar para constatar se procedia a informação de que o esporte sofre retaliações e discriminações. Segundo informantes, o bilhar estaria sendo considerado um esporte de malandro e empurrado para as perifierias. No entanto, ao conversar com um dono de bar com mais de dez mesas no amplo salão, este diziz que o número de bares portando mesas de bilharito vem crescendo há aproximadamente quatro anos.



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