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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SOFRE ATAQUES

O projeto de lei tão esperado pelos educadores portelenses durante décadas finalmente virou lei: trata-se da criação do Conselho Municipal de Educação. Não é pra menos, pois até o momento vive-se atrelado ao Conselho Estadual de Educação, perdendo com isso a educação municipal, dada suas amplas peculiaridades.
É importante ressaltar que os últimos acontecimentos relativos à implantação do Conselho Municipal de Portel devem ser tratados como uma questão histórica, pois esta representação dará rumos a uma nova política pública educacional.
No último dia 06 de novembro do ano passado ocorreu uma eleição ao cargo de representantes dos professores ao referido conselho. No entanto, um professor detentor de cargo de confiança em determinada escola achou por bem fazer um documento (em forma de ofício e assinado como diretor da Escola de Esnino Fundamental Abel Nunes de Figueiredo, cabendo entender que este deveria entrar com o pedido como servidor público municipal) à secretária de educação, Rosângela Fialho, no qual pedia a anulação do pleito, sob suposta alegação de falta de quorum.
Para surpresa de todos os educadores da rede pública municipal, a titular da secretaria mais endinheirada do município ouviu o pedido do professor de matemática Amarildo Vieira e determinou uma outra data para nova eleição. O número de pessoas presentes foi ainda menor, dando por nula a tentativa.
Como era de se esperar, uma nova data foi marcada, a qual será neste sábado, dia 05 de fevereiro do corrente ano, com horário previsto para as 17 horas, na escola Nicias Ribeiro. Na ocasião, o Sindicato dos trabalhadores em educação pública vai decidir, em Assembléia Geral, a questão da escolha dos representantes, pois o caso foi acompanhado de perto pelos representantes da SEMED, não viram nada de errado no processo, inclusive a participação de professores contratados, votando. 
Nota-se, assim, um embate que vai muito além dos interesses educacionais nesta cidade, pois há um segmento de pessoas que vislumbram apenas as suas próprias expectativas de cargos e vencimentos, não atentando ao fato de que o que está em jogo é uma situação global, visto que se trata de uma perspectiva no campo da educação. O Conselho de Educação porá fim a uma série de situações, tal como é o caso da escolha de diretores, como prevê a legislação municipal, no caso de escolas com número superior a 600 alunos. Esse é um ponto que tem gerado muita discussão, levando alguns a acreditarem que o professor agiu de defesa de seus interesses e não da categoria, até porque esse profissional não participa das atividades de interesse da coletividade. Mas esse aspecto da eleição de direção escolar é apenas um dos pontos a serem verificados pelo futuro conselho, e setores mais egoístas da municipalidade estão brigando para não perderem a mamadeira. Estejam atentos.

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