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DO JUIZ AO RÉU, TODO MUNDO LÊ O BLOG EDUCADORES DE PORTEL

sábado, 23 de outubro de 2010

MALÁRIA CRESCE NO ACUTIPEREIRA E AMBULANCHA SERVE À EDUCAÇÃO

O número de pessoas infectadas pelo mosquito transmissor da malária cresce cada vez mais no rio Acutipereira.  Inicialmente os casos apareceram na localidade Serraria, vindo para o Tauçú e depois para a localidade Laranjal. Ontem já havia vários casos no Mocajatuba.
Esta semana a AMBULANCHA, embarcação adquirida pela Secretaria de Saúde criou uma falsa perspectiva nos moradores do rio, pois os ribeirinhos pensavam que a SMS estaria agindo. Porém, tratava apenas de uma viagem a serviço da secretária de educação, Rosângela Fialho para tratar de uma denúncia levada ao mundo através deste blog.
A situação da saúde daquele rio é alarmante. Ontem um garoto de 11 anos chegou ao posto com a perna cortada por terçado e não havia atendente no posto de saúde. 
Outro fator que vem causando preocupação aos moradores mais velhos é o uso do timbó nos igarapés do rio Acutipereira. Crianças estão com febre alta em toda parte daquela região.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

BLOG FAZ SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO SAIR DO GABINETE


   Nesta quinta-feira, 21/10, um assessor especial da secretária de educação de Portel (conhecido como Ronaldo de Jesus) procurava, freneticamente, a coordenadora do SINTEPP/Portel, enquanto um ofício chegava às pressas ao Conselho Tutelar de Portel e, concomitantemente, mobilizava-se um representante oficial da Igreja Católica (Eguimar) para atenderem a uma reunião em caráter de urgência na localidade Boa Vista, rio Acutipereira. Às duas horas e trinta minutos a comitiva mobilizada pela secretária de educação, Rosângela Fialho, já estava no local onde se daria um acontecimento inusitado.
   Nem a coordenadora do SINTEPP, Lucidalva Maciel, nem tampouco o Conselheiro Tutelar Soares sabiam do teor da reunião, pois o documento que os convocava não continha pauta. Sabiam apenas que se tratava de uma reunião com professores do Pólo Ezídio Maciel e a Secretária de Educação, Rosângela Fialho, sobre uma notícia veiculada aqui neste blog. Tal notícia levava ao conhecimento geral de que a direção da escola Ezídio estaria impondo aulas às crianças no dia 12 de outubro, feriado nacional e dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. De acordo com uma ONG atuante no local, é uma rotina da igreja católica fazer a celebração em louvor à padroeira nessa data.
    Compareceram à reunião:
1) professor Pedro Bispo, da comunidade Santo Ezequiel Moreno; - CONCURSADO
2) professora Claudete, escola N. Sra. das Graças, localidade Ajará; CONTRATO
3) Ismael, escola N. Sra. Aparecida, localidade Laranjal; CONTRATO
4) professora da Escola Deus Está Comigo, da localidade Aurora;  PRÓ-LABORE
5) professoras Maria do Carmo e Creuza, da localidade Serraria (comunidade São Miguel); ESTÁVEL E CONTRATO, respectivamente
6) duas professoras do Módulo Fundamental;  CONTRATO
7) professora Sueli da Luz, da Comunidade São Benedito, Campinas; CONCURSADA
8) professora Laura Vanja, comunidade Menino Deus, Mocajatuba; CONCURSADA
9) professor Edinho, do Ajará; CONTRATADO e
10) professores da Escola Ezídio Maciel, Leomar Vaz; CONCURSADO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO, 11) Maria de Fátima; ESTÁVEL, 
12) Diego – CONTRATO PRÓ-LABORE, 
13) Odinéia Corrêa - CONCURSADA, 
14) diretor Angeniro Sanches - CONTRATADO, coordenadora Inês Brasil – CONCURSADA COMO PROFESSORA DE 1ª A 4ª SERIES. 
    Também compareceram na mesma embarcação cedida pela Secretaria de Saúde à secretária Rosângela Fialho, a Ambulancha, o representante oficial da Pastoral Social, Eguimar, a coordenadora do SINTEPP local, Lucidalva Maciel e o conselheiro tutelar Soares. Duas serventes assistiram à acalorada discussão do lado de fora. Também testemunhou o encontro um barqueiro.
    De acordo com o diretor Angeniro, a decisão de dar aula foi de comum acordo com os professores, fato que segundo ele, foi celebrado em uma reunião ocorrida na ASSPORT, situada à rua 1º de maio. Para quem não sabe, a ASSPORT é uma entidade comandada pelo vereador Jorge Barbosa. Mas estranhamente esse acerto se deu sem consultar os alunos e pais de alunos e, por cima de tudo, foi um acordo VERBAL. Os professores, em sua maioria, são contratados e isso impede que os mesmos ousem discordar do diretor linha dura.
Lucidalva: perdas
    A secretária Rosângela Fialho disse que o blog do professor Ronaldo de Deus é uma falta de ética, de moral e de respeito, que a notícia sobre o trabalho no feriado das crianças é uma calúnia. Diante da paralisação das aulas para atender à reunião da secretária de educação, a coordenadora do SINTEPP disse que a violação dos direitos foi cometida ao ter aula no feriado e que uma reunião desse caráter tira um dia de aula, prejudicando aos alunos e ao ano letivo.
    A reunião, pelo que tudo indica, foi demandada pelo diretor Angeniro, o qual andava furioso pelas ruas de Portel visitando professores da escola Ezídio após ter sido informado sobre a matéria do blog.
Durante a reunião, uma professora tentou denunciar à secretária de educação o fato de que o conjugado emprestado da comunidade estar com a colassa rachada e  caixa d’água encontra-se sem a tampa desde uma recente ventania. A professora Odinéia Ferreira foi impedida. 
Ezídio: Havia até sapo na caixa
    A servente, no dia 19/10, chamou o professor Leomar e  a professora Odinéia para verificarem a água que estava saindo da caixa d’água, pois foram encontradas asas de mosquito, pernas de baratas, larvas de insetos e, além de muita ferrugem,  um sapo. Diante disso, a servente pediu auxílio ao seu esposo Reginaldo, o Regi, que fizesse a limpeza. Mas a caixa continua à mercê de impurezas porque está sem tampa.  
O caso das aulas no dia das crianças, 12 de outubro, será encaminhado ao conselho tutelar e, consequentemente, ao Ministério Público.
    Já o caso do trabalho em feriados como o dia dos professores, será encaminhado ao SINTEPP. Este organismo de defesa dos interesses dos professores também recebera uma denúncia contra a SEMED pela falta de providências tomadas quanto a escola da localidade conhecida como Serraria, onde duas professoras ocupam uma pequena sala para dar aulas para turmas de séries diferentes ao mesmo tempo. Outra denúncia grave será apresentada o TRE-PA pelo professor Ronaldo é a mobilização forçada de professores para fazer campanha para a atual candidata e governadora do estado do Pará, Ana Júlia Carepa.
  O professor Ronaldo de Deus teve sua carga horária reduzida em 50% após deixar o conselho do FUNDEB no fim do ano passado e hoje recebe menos de um salário mensal. "Uma administradora como a Rosângela tem mesmo que sair do gabinete e ver o que seus subordinados fazem, até porque ela comanda a secretaria com maior receita no município de Portel", disse o professor. "É uma pena que só agora ela venha tomar essa atitude, só porque atingiu um INATINGÍVEL da SEMED", concluiu o professor.

sábado, 16 de outubro de 2010

AUTORITARISMO NAS ESCOLAS RURAIS DE PORTEL LEMBRAM OS TEMPOS DE GEISEL

O novo diretor  da escola Ezídio Maciel, zona rural de Portel, parece não estar alinhado com as regras de comportamento da boa vizinhança. Ao assumir o cargo antes ocupado pela ausente professora Inês Brasil, Angeniro prometeu  trabalhar em harmonia com os demais servidores. 
Mas essa promessa parece estar passando muito longe.  Usando do autoritarismo, obrigou os  professores e serventes  a trabalharem nos feriados nacionais. Isso aconteceu desde o dia das crianças até o dia dos professores. Os professores contratados não protestaram temendo por seus empregos temporários. Estive na localidade Boa Vista, local onde está estabelecida a escola Ezídio, e ouvi alunos e pais. Não parecem nada satisfeitos. Outro setor que se mostrou indignado foi a igreja católica, que se posicionou contrária a essa arbitrariedade durante programação matutina da rádio local, a Arurará FM.
Segundo o diretor, esta decisão partiu da própria Secretaria de Educação, a qual argumenta que o segundo semestre estaria prejudicado pelo inicio tardio das aulas. Além desse fator do atraso no início do ano letivo, o pagamento dos servidores, atualmente bancado pelo FUNDEB, ocorre em datas variadas e isso causa demora dos professores na cidade. Outro determinante no atraso é o pagamento dos barqueiros, que geralmente sai em data posterior aos dos professores.  Mas há outro problema. O repasse de combustível aos barqueiros também ocorre sempre em datas diferentes.
A lista de problemas enfrentados por esta escola parece ser infindável, pois o próprio motor conjugado que provém energia elétrica para o abastecimento de água está com problemas, fato já divulgado neste blog. Diante desse empecilho o diretor Angeniro já quebrou um acordo firmado entre professores, alunos pais, comunidade e ex-diretora, pacto esse que previa a suspensão das aulas quando não houvesse energia, fato também noticiado neste blog. Os alunos reclamam dessa decisão pelo fato do local ser muito quente e com isso eles acabam consumindo muita água e esse bem precioso só é disponível se o conjugado estiver funcionando para fazer funcionar a bomba do poço artesiano.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

JOGOS DOS SERVIDORES VS EXCLUSÃO SOCIAL DA ZONA RURAL

Com a aproximação dos jogos dos funcionários PÚBLICOS de Portel, reacendem os debates sobre: 

a) a lotação de professores bons de bolas pelas maiores escolas da cidade; Criminosamente alguns diretores de escolas de Portel trazem ao serviço público seus costumes de panelinha, enfocando no que passou a ser chamado de marketing político escolar. Lamentavelmente não temos Ministério Público nem sindicato atuante para enfrentar esse comportamento hostil e anti-social.

b) a opção de modalidades ficou muito infantil e restrita à força física, tais como cabo de guerra, queimada (afff!); claro que esportes que exigem habilidade e vigor físico também foram contemplados, tais como volei e futsal. Mas bem que poderia incluir um esporte que exija concentração, raciocínio e destreza, como é o caso do esporte mais praticado: o bilhar. E há muitos professores urbanos e rurais que demonstram grande habilidade.

c) os jogos deveriam ser chamados de jogos urbanos, uma vez que não contempla a zona rural. Depois de não se ver a participação dos alunos da zona rural no JEP's, agora ficou claro que a exclusão atingiu também os profissionais da educação portelense.