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domingo, 1 de agosto de 2010

ACADÊMICOS FAZEM PASSEATA EM PORTEL

Resgate de corpo: falta de ações preventivas nas praias
Nesta quarta-feira, 28/07, os acadêmicos da Faculdade Teológica do Estado do Pará – FATEP – fizeram uma manifestação através de passeata, tudo em resposta às quatro mortes de turistas provenientes do município de Breves. O fato lamentável ocorreu na penúltima semana de férias em Portel, mais precisamente na praia Tucano. Os quatro adolescentes desconheciam  a geografia local e se aventuraram até o início do canal por onde passam embarcações de grande porte e foram arrastados pela correnteza.
Idéia simples: garrafas pet servem de bóia. 
Certo que as vítimas deveriam estar acompanhadas por pessoas conhecedoras das características do balneário Tucano, mas os acadêmicos em Pedagogia da FATEP têm ponto de vista diferente. Esses estudantes acreditam que as praias de Portel há muito tempo necessitam de atenção por parte das autoridades, uma vez que não existem sinalizações quanto aos limites de banho e áreas destinadas ao tráfego de embarcações. Destacam também a falta de placas de advertência, bóias e balizamento. “Algumas placas de advertência não carecem de tanto estudo para serem afixadas”, disse um dos manifestantes. “Basta uma iniciativa”, concluiu.
Ainda com relação à segurança, o movimento também destacou a falta de saneamento por parte dos bares, que despejam urinas e fezes diretamente no rio e muitos veranistas não sabem disso. Quanto a esse aspecto, a secretaria de meio ambiente municipal disse já estar tomando providências há um ano, informando aos donos de bares da situação e pedindo adequações. Mas o que se observa é que faz tanto tempo assim e nada foi concretizado até o momento.
Outro fato lembrado durante a caminhada foi a grande quantidade de lixo produzido ao longo do ano e que aumenta significativamente durante o mês de julho, principalmente de garrafas de vidro que, incautamente, muitas pessoas quebram e arremessam na areia  e dentro do rio. O resultado não podia ser outro, pois segundo a secretaria de saúde, em levantamento feito pelos próprios acadêmicos, é grande o número de vítimas de corte por vidro. Em atenção a essa ocorrência, foram distribuídos vários depósitos de lixo feito de madeira em parceria com comerciantes da cidade.

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